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Jogo

Taça, 2017-02-21 às 23:00 @ CIF

Nota do árbitro: 4

Hangover 96 vs Paralympiakos

Hangover paga por desconcentração

O Paralympiacos bateu o Hangover 96 por 2-3. Numa partida muito equilibrada e em que todos os golos foram marcados na primeira parte, os gregos souberam aproveitar os erros do seu adversário para chegar à vantagem e gerir o resto do encontro, aguentando a pressão alemã exercida na segunda parte.

A partida começou de forma algo caricata, com ambas as equipas a chegarem ao golo através de grande penalidade. Para o Hangover 96, Manuel Laja faz um excelente passe para Francisco Martins que acaba por ser derrubado em falta dentro da área. Xico é chamado a converter e atira para o 1-0. Pouco depois, passe longo para as costas da defesa para Diogo Dinis que é também derrubado entre os dois defesas. O lance é muito contestado pelos membros do Hangover, mas a decisão estava tomada e Dinis converte a grande penalidade exemplarmente. Os alemães perderam a cabeça com o lance e pagariam caro, sofrendo dois golos num curto espaço de tempo, fruto da desconcentração e algum azar. Diogo Dinis rouba a bola a Zilhão em zona proibida, que mete mal o pé no chão e deixa escapar a bola para o médio adversário, acabando por rematar cruzado para o poste mais afastado. A bola vai muito colocada e obriga Miguel Mata a uma defesa incompleta, acabando por sobrar para Tiago Pereira que só tem que encostar. O Hangover tentou responder pressionando alto a saída de bola do Paralympiacos, mas foi apanhado em contrapé com um grande passe de Zé Neves para a corrida de Diogo Relveiro, deixando Laja numa situação de dois para um com Diogo Pereira, que aparece isolado à entrada da área a finalizar para junto do poste. Em cima do apito para intervalo, Francisco Martins cobra o livre para a entrada de Bernardo Peixoto, que aparece de rompante, a antecipar-se a toda a defensiva grega, e cabeceia para o fundo das redes.

O Hangover aproveitou o intervalo para se recompor e a segunda parte seria muito mais equilibrada, com os alemães a mostrarem a sua verdadeira força, mas sem conseguirem criar perigo às redes contrárias. O Paralympiacos sentia a pressão do seu adversário e não arriscava, deixando a iniciativa para o Hangover que cercava a baliza grega à espera de uma abertura. No entanto, seria o Paralympiacos a chegar mais cedo ao perigo. Livre cobrado por Relveiro para o interior da área onde aparece Dinis a desviar diretamente para as mãos de Mata. O Hangover não chegava lá no jogo corrido e a grande oportunidade veio de lançamento longo, com Laja a elevar-se mais alto que a oposição e a desviar de cabeça para o segundo poste, mas nenhum colega consegue chegar à bola, que mesmo assim passou a poucos centímetros da baliza. O ultimo lance de perigo foi dos gregos, que saíram muito rápido no contra-ataque através de Dinis, lançando Nobre (Estrangeiro) na disputa com o defesa, mas o remate sai contra o poste e é aliviado pelo guardião para canto. No seguimento, Zé Neves aparece ao segundo poste a cabecear para o lado oposto, mas o defesa também falha o alvo.

A partida chegaria ao fim com ambas as equipas a fazerem uma segunda parte muito equilibrada e a anularem-se mutuamente, e não fosse a desconcentração inicial do Hangover, o empate teria sido o resultado justo.

por Rafael Monteiro