Bayer deu a receita!
Os estrangeiros Afonso Viegas e Gonçalo Loureiro, ambos do Bayer Levasnokusen, foram essenciais na vitória dos Manichinhos frente a uns Crystal Meth Palace que lutaram com tudo o que tinham!
O jogo começou e de imediato foi possível ver quem ia tomar a posse de bola e liderar o rumo dos acontecimentos. Os Crystal Meth jogavam recuados e organizados, prontos a lançar o contra ataque, e aos Manichinhos só restava pegar na bola e tentar ultrapassar a barreira defensiva criada pelo adversário. A primeira chance não demorou a surgir com um passe longo a encontrar Henrique Baptista na área com o médio a atirar para uma defesa segura do keeper! Logo depois, mais um par de chances para os Maniches com Francisco Gonçalves
a rematar por duas vezes depois de duas triangulações do ataque. Em ambos os momentos Diogo segurou com calma. Os homens de branco não paravam e Jorge Ambrósio perfurou a partir da esquerda e aplicou um remate potentíssimo que tirou tinta ao poste da baliza. Com tantas oportunidades o golo haveria de chegar. O que não se sabia é que seria fabricado by Bayer Levasnokusen: canto cobrado à maneira curta para Viegas (estrangeiro) que cruza ao segundo poste em Loureiro (estrangeiro) que se limitou a empurrar a bola para o fundo da baliza. Estava inaugurado o marcador e o Crystal Meth tinha de subir linhas se queria conseguir alguma coisa da partida. Bem dito bem feito, e a primeira oportunidade de perigo surgiu para o conjunto de Botelho. Manu na esquerda tirou um cruzamento milimétrico para Jacques que cabeceou com classe. Contudo, João Campos impôs-se de forma sublime e segurou o empate. Na jogada seguinte o CMP conseguiu mesmo chegar ao empate e os protagonistas foram exatamente os mesmos. Manu a furar por entre os defesas e na cara do redes a rematar para boa intervenção. Na recarga, Jacques só teve de atirar e a rede balançou, selando assim o empate na partida. O intervalo chegava e o marcador assinalava 1x1 com os Manichinhos a sentir que tinham feito suficiente para estarem em vantagem!
Início da segunda metade e ambos os conjuntos apresentavam vontade de marcar o golo que lhes daria os três pontos. Vontade e capacidade são conceitos diferentes, e contam-se pelos dedos as chances claras de golo na segunda metade da partida. Primeiro foi uma vez mais Loureiro que na sequência de um canto dominou um mau alívio da defesa e à meia volta atirou com a bola a passar muito perto da baliza. O CMP já devia estar avisado para o perigo que Loureiro causa nos cantos e, uma vez mais, solto de marcação, Loureiro ganhou no interior da área sem sequer precisar de saltar e cabeceou a contar. Até final nada mais houve a registar, com o CMP a não conseguir ter bola para tentar chegar ao empate e os Manichinhos habilmente a segurarem o esférico, impedindo o adversário de construir e causar qualquer perigo. Está assim feita a primeira jornada da Taça para as duas equipas e os três pontos sorriram a quem de facto mais os procurou nesta partida!
por Manuel Laja