Fiorenteta trava Moleicester!
A 1ª jornada da Taça, marcava encontro entre Moleicester e Fiorenteta, formações a militar na Liga A e Liga C2, respetivamente. O favoritismo recaía naturalmente sobre os ingleses, mas a Fiorenteta estava pronta para cumprir o plano delineado por Tomás Sousa para surpreender o adversário.
Não só o Moleicester foi a jogo extremamente desfalcado, como entrou em campo com apenas sete elementos, pelo que a Fiorenteta tinha uma janela de oportunidade para ferir o adversário, começando por deixar um aviso por Pedro Mello Vieira, que rematou de ângulo apertado, mas o keeper tapou bem o primeiro poste e afastou o perigo. Em seguida, novo envolvimento de Pedro Mello Vieira no último terço ao soltar à direita em Pedro Pereira, que tentou o remate cruzado, mas o guardião do Moleicester voltou a negar o golo aos italianos. Com a chegada do oitavo elemento, António Pissarra, o rumo da partida alterou-se, com o médio a mostrar desde cedo iniciativa para dar vantagem à sua formação, a começar com uma mudança de velocidade à entrada da área, que resultou num remate forte para defesa em manchete de Azevedo (estrangeiro). Pouco depois, bola longa de Lameirinhas para o segundo poste e salto de peixe de Francisco Gil (estrangeiro), com o cabeceamento a passar a centímetros do alvo! Era claramente o melhor momento do Moleicester na partida e Pissarra voltou a mostrar-se inconformado com o nulo, ao receber curto de Gil e percorrer toda a zona que delimita a área, até que serviu Kiko Neves na perfeição para um remate à queima-roupa, mas que esbarrou num adversário. Não muito depois soaria o apito para intervalo.
O primeiro aviso do segundo tempo sairia dos pés de Elson Tavares, que do meio da rua, de livre direto, atirou com o esférico a descrever uma trajetória venenosa e que só não deu em golo graças a um voo impressionante do guardião! Na sequência do canto, João Aguiar tentou surpreender o keeper com uma bola que foi direta à baliza, mas este socou para longe. O Moleicester voltou a responder por Pissarra, que serpenteou entre alguns adversários à entrada da área e atirou forte, mas ao lado. A seguir seria a vez de Gil deixar novo aviso, desta feita a dar com a baliza após um remate muito perigoso de pé direito, mas Azevedo foi ao tapete afastar o perigo. Nos minutos seguintes surgiriam dois lances em que viria ao de cima a fantástica visão de jogo de Pedro Mello Vieira. Num primeiro momento serviu João Aguiar à esquerda, que tentou um remate à queima-roupa, mas que esbarrou no guardião inglês e, pouco tempo depois, colocou uma bola pelo ar para o coração da área, onde estava Elsinho para um cabeceamento na passada, mas o guarda-redes inglês estava intransponível e defendeu mais uma vez! Gonçalo Moreira tentaria resolver à lei da bomba, mas o remate forte do central acabou nas mãos seguras de Azevedo. Tudo podia acontecer e era a vez da Fiorenteta voltar a tentar a sua sorte num lance que nasceu de uma arrancada de Elsinho pelo corredor direito e a terminar num passe perfeito para o lado contrário em João Aguiar, que atirou para um corte fulcral de Kiko Neves! O Moleicester tentou um pressing final, com algumas oportunidades a surgirem nos derradeiros minutos da partida: primeiro foi Pissarra a conduzir e a rematar em zona frontal para defesa atenta de Azevedo e, em seguida, foi Gil a soltar entrelinhas para Pissarra e o médio tocou de costas para a baliza em Gonçalo Moreira, que atirou forte para uma última intervenção de Azevedo. Apesar das inúmeras oportunidades criadas, o jogo terminaria mesmo com nulo.
Este resultado deixa tudo (ainda mais) em aberto e agrada aos Iraque, que já venceram confortavelmente o Union Berlinde. Resta saber como se irão comportar estas duas formações nos dois jogos por jogar no grupo A da Taça.
por Henrique Barrosa