Não houve discussão num jogo em que Rafa Costa esteve on fire!
Foram 8 os golos que separaram as equipas neste jogo a contar para a primeira jornada do grupo A da Taça.
Aquando do início do jogo, notou-se logo a diferença de argumentos das duas equipas. Ambas as formações experientes mas com currículos diferentes. O 8x0 final começou a ser construído logo desde início, mas não antes do Lokomotiv mostrar um ar de sua graça.
Hugo ganha uma falta perto da área adversária, numa zona bastante favorável, e bate o livre por entre os jogadores da barreira, acabando a bola por ficar nas mãos do guarda-redes Ricardo.
A partir daí nada conseguiram os russos fazer para travar a qualidade do Magos. O primeiro golo nasce de uma jogada de Lourenço, que na esquerda do ataque passa para o centro da área onde aparece Lopes a enconstar.
Logo depois, o redes Ricardo lança o irrequieto Lourenço por detrás da defesa russa, fazendo o jogador um chapéu perfeito, com a bola a acabar no fundo da baliza do Lokomotiv! Que golaço!
Os Magos acalmaram um pouco e começaram a trocar a bola tentando jogar bonito. E começou o “Rafa Show”! O avançado responde a uma jogada de insistência de Lourenço, com um remate colocado. Primeiro golo do Mago!
O seu segundo é a cópia do golo de Lourenço. Bola lançada da defesa, a passar por cima de toda a gente, e com classe, Rafa em volley faz o chapéu. Que masterclass que os Magos da Bola apresentavam.
Antes do final da primeira parte, Rafa consegue completar o hat-trick passando por três jogadores adversários, fazendo a tabelinha com o colega, e metendo a bola colocada a rolar nas redes da baliza dos vermelhos.
A segunda parte começa sem golos nos primeiros 10 minutos, mas sempre com os Magos a dominar o jogo. Até que nasce o sexto golo! Lourenço faz o segundo na sua conta pessoal, encostando uma bola que parou bem redondinha no seu pé.
Segundos depois foi a vez do suspeito do costume. Rafa fazia o poker. Futebol fácil e bonito de se ver. Era o sétimo do Magos e os cartuchos começavam a escassear.
Havia tempo para mais um. Mas não era um golo qualquer. Mais uma vez, Rafael Costa pegava na bola serpenteava entre os defesas e acabava por se ver na frente do guardião sozinho. E com a sua frieza habitual, acabaria por fazer o seu quinto golo. Estava fechada a manita!
Foi uma partida fácil para os Magos da Bola que mostraram classe em todas as ocasiões. É de notar também, o trabalho feito pelos dois estrangeiros que jogaram por esta formação. Seriam contratações de peso!
Crónica de Gonçalo Franco Dias
por Organização Allstars