O Limão teve o primeiro lugar na mão, mas deixou-o fugir no final!
Jornada decisiva do grupo E da taça Allstars, a contar com uma vitória tardia do Dynamo Kebab, que roubava desta forma o primeiro lugar a um Limão atordoado!
Inicia-se a partida no Inatel, e observa-se imediatamente uma vontade enorme do Dynamo Kebab de se chegar à frente no controlo da partida e consequentemente no marcador da mesma. O primeiro lance de perigo nasce de uma jogada pela direita de João Oliveira, que cruza a bola de forma exemplar para o poste mais longínquo, onde aparecia Francisco Perdigão a rematar a bola nas malhas laterais da baliza adversária. Passava o perigo pela defensiva amarela.
Seguiu-se um período algo aborrecido e atabalhoado, em que o futebol espetáculo não abundava e os lances de perigo não existiam. Até que chegados os últimos minutos do primeiro tempo, a dinâmica voltava a aparecer. Primeiro aparecia Duarte Branco que lançava uma bomba na direção da baliza do Limão, que seria desviada para canto com dificuldade por Nuno Melo.
E é então que nasce o primeiro golo da partida. Vindo do pé do estrangeiro do Limão Mecânico, Jorge Lisboa, saia um remate colocadíssimo no alvo, indefensável para o guarda-redes adversário. Belo golo, que abria as hostes nesta partida decisiva!
Mas o Dynamo não queria terminar o primeiro tempo a perder, e pelos pés de Tomás Branco chegava ao empate. Jogada maravilha do jogador, que fugiu por entre toda a defensiva do Limão e rematou por entre as pernas do guardião adversário. Golaço do jogador mais dinâmico da partida, até ao momento.
Os minutos finais da primeira metade seriam intensos mas sem chances de maior para nenhuma das formações. A segunda parte começava da mesma forma que acabou a primeira. O bom futebol continuava e o Jorge Lisboa voltava a fazer das suas! Após uma grande arrancada pela esquerda de Tomás Samuel, o jogador vai até a linha de fundo onde levanta a cabeça e vê o seu colega que, com facilidade faz a bola rolar no fundo das redes da baliza adversária.
O problema do Limão, é que existia uma equipa do outro lado que não desistia, e que foi atrás do resultado com unhas e dentes. O Dynamo tanto tentou que conseguiu. Numa jogada algo (muito) confusa, a bola sobra para António Colaço que com a maior das facilidades empurra a bola para dentro da baliza dos amarelos. O empate estava consumado e a partida lançada para os minutos finais.
O Dynamo não desarmava e apanhou a defesa do Limão a dormir nos minutos finais. Primeiro foi José Agapito Fernandes, a fugir por entre defesas que ficaram de pés pregados no chão, e a marcar o terceiro. E depois foi Manuel Carvalho que do meio campo atira para uma baliza que não tinha guardião, que estava desta feita, a descer no terreno, após ter subido para a marcação de um canto.
Dois golos de rajada que ”espremeram” o Limão, e o atiraram para o segundo lugar do grupo E desta edição da taça. No entanto, ambas as equipas passavam a próxima fase, e a desilusão do lado da equipa do limoeiro não era total.
Crónica de Gonçalo Franco Dias
por Organização Allstars