Não foi chapa 6, mas foi 5!
Num jogo, naturalmente, de sentido único, até porque a Squadra se apresentou sem Ricardo Trindade e sem guarda-redes, os banqueiros tomaram conta das operações ao longo dos cinquenta minutos e a única incerteza, apesar da boa organização defensiva adversária, foi saber quais seriam os números finais no marcador.
O jogo começou practicamente com o golo banqueiro, após um bom trabalho na direita de Pedro Morais David que cruzou para a pequena área onde António Homem de Melo, com um pequeno toque de calcanhar desviou para o fundo das redes adversárias. A Squadra, no entanto, a partir daí conseguiu estabilizar a sua defensiva, com principal destaque para Zico, e fechou os caminhos para a baliza de Jorge Martins, que trocou a defensiva pela baliza na ausência de guarda-redes, até perto dos minutos finais da primeira parte com excepção para um canto de Pedro que só não resultou no bis de Tó Melo porque Pedro Lencastre, sobre a linha de golo, impediu que a bola entrasse.
Mas, já em cima do apito para o intervalo, o bis do avançado acabou por chegar! Ricardo Ramos trabalhou bem à entrada da área e isolou o avançado que finalizou sem dificuldades. E logo de seguida, foi a vez do médio inscrever o seu nome na lista de marcadores, levando assim uma vantagem confortável para o intervalo que permitiu aos banqueiros rodar a equipa para a segunda parte e dar minutos aos menos utilizados.
Mas nem por isso a equipa baixou de ritmo e ainda nos minutos iniciais da segunda parte, os banqueiros ampliaram a vantagem! Após uma bola longa, Puda ganhou a linha de fundo e tocou atrasado para a entrada da área onde, Lourenço Álvares vindo de trás, encheu o pé e rematou colocado, deixando Diogo Ramada, que entretanto trocara com Jorge, pregado ao chão e o marcador, com uma diferença de quatro golos.
No entanto, o VIII banqueiro menos rodado, também permitiu mais espaços à Squadra e Filipe Eugénio, como é seu costume, aproveitou o primeiro espaço para alvejar a baliza banqueira, valendo uma excelente estirada de Sebastião Esquível para impedir o golo do experiente avançado. Na resposta, os banqueiros, após uma excelente jogada entre Ramos e Tomás Montellano ao primeiro toque de calcanhar, ainda colocaram a bola no fundo das redes, golo que no entanto acabou anulado e pouco depois, acabou por ser novamente Eugénio a criar muito perigo, quando numa bomba de fora da área acertou em cheio no ferro da baliza de Esquível!
Já em cima do apito final, após canto de Pedro, Tó Melo saltou mais alto que os defesas contrários e cabeceou para o fundo das redes, carimbando o seu hat-trick e fechando o resultado em 5-0, que deixa os banqueiros com um sempre positivo saldo de 11 golos marcados e 0 sofridos em apenas duas jornadas de Taça e que os deixa practicamente garantidos na próxima fase.
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars