Paralympiacos deixa Nova fora da Taça!
Num jogo em que a Nova se apresentou com apenas sete elementos ao longo dos 50 minutos, a missão de aguentar uma forte equipa como a dos gregos era uma missão hercúlea mas que quase foi conseguida, não fosse Ricky, a dois minutos do fim, tirar um coelho da cartola e dar a vantagem aos gregos.
Apesar de em inferioridade numérica, e mesmo apesar de os gregos se terem aproximado algumas vezes com perigo da baliza novense, foi a Nova a primeira a criar a grande oportunidade de golo da partida! Após excelente iniciativa de Rodolfo pela esquerda, o lateral tocou no meio em Noronha que disparou colocadíssimo em cheio no travessão grego!
O Paralympiacos respondeu na mesma moeda e após jogada de insistência, a bola chegou a Dinis que, de fora da área, encheu o pé e disparou uma bomba em cheio no poste, com a recarga a sobrar para Tiago que com a baliza escancarada não conseguiu acertar no alvo! Que oportunidade!
A Nova foi conseguindo controlar a partida e só na segunda parte, Tavares voltou a ser importunado, após um livre directo de Dinis que o guardião defendeu com a ponta dos dedos para fora!
Na resposta, surgiu a defesa da noite. Diogo trabalhou bem à entrada da área e disparou forte e colocado em arco, obrigando a um voo impressionante do guardião. Que remate e que defesa!
Aos poucos, o cansaço foi-se começando a fazer sentir na Nova e numa jogada individual, Matic conseguiu furar toda a defensiva novense, valendo Tavares com uma enorme mancha a impedir o golo grego.
O golo grego no entanto acabou por chegar pouco depois, e de forma inesperada. Numa rápida transição, Dinis abriu tudo na direita em Ricky que numa tentativa de cruzamento, fez a bola sobrevoar Tavares, que foi apanhado completamente de surpresa, e entrar bem junto ao ângulo! Que golo monumental do ala e que altura para marcar!
Com apenas 2 minutos para jogar, a Nova encheu-se de confiança e caiu em cima dos gregos, principalmente através do jogo directo, mas estes mantiveram-se coesos e fecharam todos os caminhos para a sua baliza até ao apito final.
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars