Estrelas mais eficazes seguem na Taça!
Jogo de grandes expectativas na primeira ronda a eliminar na Taça, os Estrelas da Noite foram mais eficazes e levaram de vencidos os Vertty!
Os Vertty vinham de dois excelentes resultados no grupo, derrotando os vencedores da Taça na temporada passada, Los Moustaches, e os Ajax! Iam assim como cabeças de série para esta eliminatória, mas pela frente tiveram um adversário quase na máxima força, e já se sabe que quando assim é, torna-se difícil de derrotar.
A primeira parte foi uma chuva de golos, mas sempre com os Estrelas no comando do resultado. O primeiro sinal de perigo veio de um lance que acabou por ser uma constante ao longo de todo o jogo, e com o qual a defensiva dos Vertty nunca acertou. Passe directo da defensiva dos Estrelas a solicitar uma desmarcação nas costas da defesa. Neste primeiro lance, Gonçalo Rangel (exibição imperial) a lançar Artur Domingos, excelente o desvio à saída do guarda-redes, mas ligeiramente ao lado do poste da baliza contrária. Pouco depois, lance de insistência com muita confusão à mistura, com a bola a sobrar para canto, desse canto nasce o golo, após novo lance atabalhoado na área, o mais esclarecido foi Artur, que finalizou para o primeiro da noite.
Minutos volvidos, erro a sair a jogar na defesa dos Estrelas, Bernardo Oliveira com tudo para fazer o golo viu Toni realizar a defesa. Não empataram os Vertty, foram penalizados em seguida, saída extemporânea de Luís Pinheiro da sua área, aliviando a bola para os pés de Óscar Matos, que de pronto rematou para a baliza deserta e fez golo. Os Vertty reagiram bem, e encurtaram a distância num livre lateral, excelente o cruzamento de Frederico Menezes, ainda melhor o cabeceamento de Manel Taínha, sem quaisquer hipóteses de defesa para Toni!
Só que a receita dos Estrelas aplicou-se em golo, Rangel no passe directo, Jorge Pina a desmarcar-se e fazer o chapéu a Luís, deixando o marcador em 3x1! Pouco depois, valeu a saída atenta do guardião para evitar novo contra-ataque. De bola parada, mais uma ocasião para os Estrelas, canto de Pedro Crisóstomo, Jorge Pina sozinho a aparecer a rematar, valeu Fred sobre a linha a cortar a bola!
Ainda antes do descanso, os homens de António Elvas voltaram a colocar a diferença mínima no marcador, num excelente lance de contra-ataque, desenho perfeito, abertura na esquerda em Miguel Silva, assistência em bandeja de ouro para o centro onde Bernardo Oliveira finalizou certeiramente! Os Estrelas podiam ter marcado logo de seguida, grande iniciativa de Rangel pelo flanco direito, aguentando a carga e indo até ao fim, cruzamento e sozinho ao segundo poste, Pina a falhar incrivelmente… e não ficaria por aqui o letal avançado, em matéria de desperdício!
Isto porque no segundo tempo chegou nova perdida incrível, Pina lutou bem pela bola, pressionando alto e roubando o esférico que sobrou para Artur, este foi até à linha final e cruzou para Pina, era só encostar mas o avançado desviou a bola ao lado do poste da baliza contrária, num lance que iria um compêndio dos mais incríveis da temporada, há noites assim!
O segundo tempo teve muito mais iniciativa de jogo dos Vertty, nem se podia esperar outra coisa, mas na verdade de bola corrida a equipa teve sempre muitas dificuldades em criar desequilíbrios na defesa contrária, foi bem mais efectiva na bola parada. Livre lateral de João Rocha, com Salvador Sá a aparecer no cabeceamento um pouco para fora da baliza contrária.
Não tínhamos golos nem grandes oportunidades, e o jogo foi seguindo nessa toada de domínio dos Vertty não materializado em ocasiões de golo, com os Estrelas a procurarem responder no contra-ataque, mas sobretudo muito sólidos defensivamente, na verdade o seu guarda-redes não teve trabalho de grande dificuldade!
O xeque-mate final chegou perto do final, pontapé de baliza longo de Rangel a solicitar Artur, que de cabeça desviou para a baliza contrária, resolvendo de vez o jogo. Uma vez mais, a receita da saída directa a resolver a partida!
Triunfo e passagem justos face do que se passou nas quatro linhas, na certeza porem de que ficou uma boa equipa pelo caminho!
por Ricardo Solnado