Man ChestHair United recebe Pornmouth e consente a derrota num jogo em que a equipa dos irmãos Pile foi mais intensa
Após a redução a 7 unidades no início do segundo tempo, o esforço dos Man ChestHair não chegou para travar o inspirado Bulo que assinou um hat-trick.
Os Pornmouth foram os primeiros a chegar ao golo, passados poucos minutos do apito inicial. Mico assistiu Bulo que atirou colocado e fazia um 1-0.
Apesar do domínio do Pornmouth, que se deve a uma dinâmica de jogo muito forte com muita circulação da bola e com qualidade na tomada de decisão, foram os Man ChestHair a chegar à igualdade. Pouco depois do meio-campo, Diogo Moita levantou a cabeça e viu Pile desposicionado e atirou colocado, junto ao poste direito e fazia a igualdade.
O primeiro tempo não teve muita história. Os Pornmouth procuravam jogar no meio-campo ofensivo, e os Man ChestHair apostavam em ataques rápidos, através de Monteiro ou de João Cruz.
No início do segundo tempo, Miguel Pedro faz uma falta frontal que lhe valeu um vermelho directo, uma vez que não teve intenção de jogar a bola. Assim, a tendência da primeira parte (de domínio do Pornmouth) intensificou-se.
O ritmo ia aumentando, o Pornmouth procurava chegar ao segundo, que lhe desse a vantagem, mas a equipa capitaneada por Barreto era muito solidária na defesa e ia fechando os caminhos da baliza de Francisco. A tensão aumentava à medida que se chegava ao final da partida. Os festejos dos Pornmouth foram em falso, já que o árbitro anulou o lance por fora-de-jogo.
Num contra golpe em que o guardião do Man ChestHair serviu diretamente Moita e este recebeu, ajeitou e atirou perto. Por pouco o Man ChestHair não chegou à baliza.
Contudo, Bulo voltou a marcar e a deitar por terra a organização defensiva adversária e alcança assim o golo que viria a valer três pontos. Os Man ChestHair carregaram, mas num canto, onde já só se jogava com o coração mas sem cabeça, Bulo aparece isolado no segundo poste e cabeceia para o fundo das redes. Com o hat-trick, os Pornmouth garantem a vitória e fogem à zona de despromoção
por José Miranda