Edima vence pela margem mínima em jogo sem história...
Na 1ª jornada da Liga C3, o Edima SAD foi a casa do Union Berlinde vencer por 0-1. Foi uma partida muito disputada a meio-campo e praticamente sem oportunidades. Dessa forma acabou por ser um jogo sem grande história, onde o Edima conseguiu resolver a partida com um golo solitário ao cair do pano.
O primeiro tempo não teve história alguma, com ambas a equipas a terem muitas dificuldades na construção de jogo. Desta forma, durante os primeiros 25min não houve qualquer lance de perigo, com a partida a ser disputada apenas a meio-campo. Tanto Flores (estrangeiro) como Diogo Almeida foram meros espectadores.
No segundo tempo a história já foi diferente, com o jogo a ficar mais partido e a originar situações de perigo. O primeiro lance de perigo pertenceu aos visitantes e foi um livre direto de Guilherme Estima. Descaído na direita, bateu forte, mas sem grande colocação e Flores conseguiu o encaixe sem grande dificuldade. Pouco depois o Berlinde respondeu na mesma moeda por João Ribeiro. Livre ainda longe, entre o meio-campo e a área, mas Ribeiro não se deixou intimidar e disparou uma autêntica bomba. A bola ia na direção do ângulo esquerdo, mas Almeida esticou-se e conseguiu a defesa apertada. Pouco depois, nova ameaça da equipa da casa e novamente por Ribeiro. Recuperação ofensiva de Gonçalo Rodrigues a apanhar a defensiva adversária em contra-pé. De imediato lançou Ribeiro no corredor central. Na cara do guarda-redes, tentou colocar junto ao poste direito, mas Guilherme Mendes, vindo de trás, conseguiu esticar-se e com a ponta da bota desviar o remate, fazendo com que passa-se ao lado do poste... Excelente esforço e corte do central! Apesar do “push” final do Berlinde, foi o Edima quem conseguiu o golo ao cair do pano. João Horta recuperou o esférico no meio-campo e partiu para a baliza. Já dentro de área, e ligeiramente descaído para a esquerda, não vacilou no confronto com Flores e com um remate cruzado fez o tento solitário da partida! 0-1 foi o resultado final!
por Pedro Zilhão