Segunda parte de luxo dá vida ao Tom Dela
Foram sete (7!) os golos marcados pelas duas equipas, num jogo em que o Tom Dela venceu o Mexfactory por 6-2. O espetáculo foi praticamente todo guardado para a segunda parte onde os canarinhos estiveram imperiais.
A partida começou animada com as duas equipas a travarem duelos a meio-campo, a tentarem ter bola na sua zona defensiva e a procurarem a melhor forma de chegar à baliza adversária com perigo. A primeira oportunidade de golo foi para os Tom Dela, num cruzamento de João Marques do lado esquerdo do ataque, Manel Freitas e Costa apareceu na área passou para Afonso Freitas e Costa, que em zona frontal, atirou forte e rasteiro para uma excelente intervenção do guarda-redes! Os visitantes estavam mais fortes e. instantes a seguir, podiam ter chegado ao golo. Manel Freitas e Costa, descaído do lado direito do ataque, tirou um adversário do caminho e, já dentro da área, rematou de pé esquerdo com a bola a passar ao lado da baliza defendida por Tomás Soares. A resposta dos Mex Factory surgiu logo a seguir por intermédio de Pedro Teotónio Pereira (estrangeiro), que em zona central, recebeu a bola de peito, tirou um adversário do caminho e rematou para uma boa intervenção de Luís Pereira a desviar para canto! O jogo estava equilibrado com algumas oportunidades para cada lado e o golo acabaria por surgir para os Tom Dela. Do lado direito do ataque, Silveira cruzou, o defesa dos Mex falhou o corte e a bola sobrou para Afonso Freitas e Costa que rematou para uma boa defesa do guarda-redes. Na recarga, o irmão Manel não desperdiçou e atirou a contar! Estava feito o 0-1! Até ao final da primeira parte, os Mex dispuseram de uma ótima oportunidade para marcar. Edson Abreu, do lado direito do ataque, combinou com Francisco Silva, transportou a bola para zona central e atirou forte de pé direito com a bola a passar muito perto do poste!
Apitava o árbitro para a segunda parte e o Tom Dela marcava imeadiatamente. 2-0 feito por Duarte Freitas do Amaral depois de um excelente passe em desmarcação!
Eles mantinham a pressão e poucos minutos depois chegariam ao 3-0. Desta vez, Duarte aparece e assistir Diogo Santos que livre de marcação, atira a contar.
Parecia que estávamos numa situação de “cada tiro, cada melro”, pois na oportunidade seguinte a turma de António Ramos chegaria ao quarto. Uma triangulação entre o estrangeiro Francisco Ferreira e Manuel Freitas e Costa, corria da melhor forma e o último via-se sozinho à frente do guardião adversário que não conseguia impedir que a bola entrasse.
Ora disto isto, na jogada que precedeu o quarto golo do Tom Dela, aconteceu o quinto. Eram golos atrás de golos, sem resposta do Mexfactory. Desta feita, Manuel Freitas e Costa rematava para defesa incompleta de Tomás Soares, tendo o estrangeiro Resende aproveitado para encostar na recarga. 5-0 para os canarinhos!
Parecia que havia apenas um jogador a lutar contra a maré pois ele era o único que se encontrava em zona de possível perigo para a sua equipa. Zeca entre golos tentava pegar na bola, fugir à defesa e rematar, sem nunca entrar um alvo com grande perigo.
Quem aproveitou a boleia do seu colega foi António Cunha que numa corrida pela ala, proferia um remate muito forte, que batia com muita violência no poste.
Foi um teste feito pelo jogador que conseguiria reduzir para a sua equipa. Perda de bola na defesa do Tom Dela, com Cunha a aproveitar a bola perdida para fazer o 5-1!
Infelizmente para os mexicanos, na jogada seguinte uma grande penalidade de Manuel Freitas e Costa via-os a ficar ainda mais “afundados” no resultado. 6-1 e hat-trick do perigoso atacante.
Ainda antes do final do jogo o estrangeiro do Mexfactory Vicente, ainda faria o 6-2 depois de uma excelente jogada de Vasco Salema, que passava por vários defesas portugueses. Estava estabelecido o resultado final.
Vitória galvanizante para o Tom Dela que completava assim a sua terceira vitória para o campeonato esta época. A goleada é certamente um extra motivador para o que resta da época. Já o Mexfactory mantém a sua situação precária no fundo da tabela com apenas nove pontos em onze partidas realizadas.
Crónica por Vasco Rego e Gonçalo Dias
por Henrique Zilhão