Alemães vencem e mantém a pressão ao 1º lugar
Na 11ºjornada da Liga C3 o Baile de Munique recebeu e venceu o Vénus Academicus por 2-0. Foi um jogo disputado mas com poucas oportunidades, com os alemães a conseguirem superiorizar-se e a aproveitarem as poucas oportunidades. Desta forma o Baile fica em 2º, com os mesmos pontos que Os Pinos, mas com mais uma partida.
A partida começou lenta, com as equipas a não quererem arriscar, com os primeiros lances de perigo pertenceram aos alemães. Primeiro tentaram de bola parada, mas o livre saiu com força a mais e passou ligeiramente ao lado do ângulo esquerdo. De seguida foi a vez de Martim Abcassis furar pela esquerda, ganhar espaço e rematar forte. O guarda-redes ainda conseguiu a defesa na primeira instância, mas a bola sobrou para Salvador Correia já no interior da área. Parecia golo certo, mas em cima do golo Pedro Sousa conseguiu o corte providêncial. O Baile estava por cima e pelos 15min do primeiro tempo inaugurou o marcador por intermédio de Martim. Pontapé-de-canto batido para a entrada da área por Frederico Meneses, Carvalho já estava á espera e disparou fortíssimo junto ao ângulo inferior direito, sem hipóteses para o guarda-redes adversário. Até ao intervalo o Vénus não conseguiu criar nenhuma oportunidade flagrante, estando, na verdade, mais perto de sofrer o segundo do que de empatar.
O segundo tempo começou e nada mudou, com os alemães a carregaram forte, à procura dos golos da tranquilidade. O primeiro lance de perigo surgiu pelos 5min do segundo tempo e pertenceu a João Carvalho. Martim fura novamente pela esquerda e descobre Carvalho. Este recebe, enfrenta o adversário e remata à meia-volta. A bola ia colocada junto ao poste direito, mas mais uma vez o guarda-redes estava lá para evitar o golo. O Vénus conseguiu ameaçar por João Pereira após passe bombeado de Esquelha (estrangeiro). Vieira conseguiu suportar a pressão do defesa, mas na altura do remate rematou frouxo e Simão Figueira conseguiu defender para canto. A 10min do fim o Baile chega ao segundo através de Carvalho. Com pressão alta força o erro da defesa adversária, fica com a bola dentro de área e, no confronto direto, não vacila, fazendo o 2-0. Com este golo o jogo ficou decidido e o placard manteve-se inalterado até ao apito final.
por Pedro Zilhão