Shakhtar mantém-se na luta pela subida!
Num jogo com todos os ingredientes: grandes golos, reviravoltas no marcador, pênalties defendidos e outras grandes defesas e incerteza no resultado durante a maior parte do tempo, os ucranianos acabaram por conseguir conquistar os três pontos e assim, manterem-se na luta pela subida.
O jogo não podia ter começado de melhor forma para os alemães, assim, como para Ramos que, no seu regresso à competição, num livre a meio campo, surpreendeu por completo Barosa e fez um chapéu perfeito ao guardião! Que golo!
Os ucranianos responderam de canto, com Afonso (Coxos), no meio da confusão, a conseguir rematar para enorme e complicada estirada de Xara! E após um período de maior domínio, os ucranianos conseguiram mesmo empatar a partida! De canto, pois claro. Com Cunha a não perdoar e corresponder da melhor forma.
E logo de seguida, esteve à vista a reviravolta! Após novo canto, Esguelha puxou um adversário, o árbitro não teve dúvidas em apontar para a marca dos sete metros mas Guerreiro acabou por desperdiçar a oportunidade de ouro, embora haja que dar mérito à estirada de Xara.
E na resposta, quase que os alemães se recolocaram na frente do marcador! Serra trabalhou bem e serviu Migdon mas o central, com a baliza escancarada, acabou por acertar no poste! Que perdida!
A abrir o segundo tempo, os alemães voltaram a dispôr de excelente oportunidade para se recolocarem na frente do marcador após Salema interceptar uma bola, isolar-se e colocar a bola fora do alcance de Barosa. Valeu Afonso aparecer in-extremis a impedir o golo.
E já diz o ditado, “quem não marca, sofre” e acabaram por ser os ucranianos a colocaram-se na frente do marcador. Após grande passe de Afonso desde o seu meio-campo a esticar tudo em Cunha, o lateral conseguiu amortecer a bola para Castro que, fazendo de pivot, rodou sobre o seu marcador directo e serviu Guerreiro que desta vez não falhou, redimindo-se assim da grande penalidade falhada.
E pouco depois, chegou novo golo e que golo! Branco mostrou que tem ficado a treinar os livres depois dos treinos e do meio da rua, disparou uma autêntico tomahawk que deixou Xara pregado ao chão, levando a bola a bater na barra e entrar, dando assim um enorme conforto à sua equipa que controlou o resto da partida até ao apito final com excepção de um pequeno susto quando Serra conseguiu isolar-se, valendo no entanto, Barosa com uma excelente estirada a manter a vantagem de dois golos.
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars