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Jogo

Divisão Allstars, 2017-02-06 às 22:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 4

1 - 2

100000

MVP: Duarte Noronha

Lisbon Pirates vs Liverpussys

Golo tardio resulta em vitória inglesa

Os Liverpussys venceram os LX Pirates por duas bolas a uma. Numa partida em que o domínio foi dividido igualmente pelas duas equipas, os ingleses foram mais persistentes na procura da vitória e foram recompensados com um golo perto do apito final.

A estreia na divisão Allstars não tem corrido bem para os piratas e, para piorar a situação, esta noite enfrentavam uma das equipas mais complicadas da liga. Ainda assim, entraram destemidos e criaram os primeiros lances de perigo nos minutos iniciais. Excelente passe de João Gloria a isolar Lourenço Oliveira, com o ultimo a ficar em posição privilegiada para finalizar, mas perde muito tempo a preparar o remate e permite a Pedro Bonneville encurtar o espaço e desviar a bola para fora. O golo chegaria pouco depois. Numa perda de bola muito pouco característica de João Tavares em zona proibida que é aproveitada por Diogo Matos, Tomás Costa recebe o passe do avançado e, com um ângulo de remate quase nulo, pica por cima de Bonneville para o poste contrário e fatura um golo com grande nota artística. Os Liverpusssys responderam de imediato e igualaram o marcador também aproveitando um erro do adversário. Mau alivio por parte da defensiva dos Pirates diretamente para os pés de Miguel Paiva, o avançado é mortífero no um para um e engana o ultimo defesa com uma finta de corpo, rematando para uma intervenção incompleta de Javier (Members) que acaba por voltar para ele. Paiva faz um compasso de espera e vê o apoio de João Tavares que atira de primeira e colocado ao poste da baliza, redimindo-se do erro anterior. Os piratas não desanimaram com o golo sofrido e acabariam por dominar o resto da primeira parte, dispondo de duas oportunidades flagrantes para entrarem no intervalo em vantagem. Lourenço recebe a bola na direita e cruza para “Panqueca” que se antecipa ao defesa com uma excelente movimentação e cabeceia por cima da baliza. Pouco depois, o avançado voltaria a aparecer na área livre de marcação e a cabecear novamente ao lado do alvo.

O intervalo fez bem aos ingleses que voltaram à partida muito mais dominantes e a praticar um futebol de movimentações contantes, como já nos têm habituado. No entanto, os Pirates apresentavam-se bem defensivamente e apostavam no contra-ataque, mas as investidas estavam a pecar pela falta de comunicação no ultimo terço do terreno e não conseguiam criar o perigo desejado. Numa destas situações, Guilherme Shearman recebe a bola já no meio campo adversário e, com Tomás Costa a fazer uma movimentação isolado à sua direita, opta por um remate de longe que é agarrado sem problemas por Bonneville, ficando Tomás a pedir mais atenção ao colega. Do outro lado, Duarte Noronha rouba a bola a um defesa e dá para Paiva que remata de primeira por cima da barra. De seguida, é Bernardo Gonçalves quem fica perto de marcar ao disparar um míssil à barra da baliza de Javier. Bernardo Barbeiro ficaria também perto do golo após uma sobra a um remate de Paiva defendido por Javier, no entanto, o defesa pega na bola com o pior pé e atira muito por cima. Os Pirates responderam de bola parada. Primeiro, Tomás recebe de peito à entrada da área e remata a poucos centímetros do poste. No seguimento, Bonneville lança rapidamente o contra-ataque, com Bernas a isolar Noronha em grande velocidade que dispara para uma defesa apertada de Javier para canto. O jogo seguia para os minutos finais e quando já todos punham as suas apostas no empate, os ingleses chegariam ao golo da vitória. Bola longa nas costas da defesa, Noronha recebe orientado para o remate e atira colocadíssimo ao poste mais afastado.

O jogo chegaria ao fim pouco depois, com os Liverpussys a conseguirem uma vitória sofrida frente a uns Pirates que deram uma grande dor de cabeça na primeira parte, mas que não conseguiram manter o ritmo e acabaram por sofrer com a intensidade do jogo dos ingleses no segundo tempo.

 

por Rafael Monteiro