Martelo quebra varinha!
Depois do desaire na primeira jornada os Hammers não podiam vacilar sob pena de se verem a grande distância da liderança da Divisão Allstars e derrotaram os Magos Just(o)amente!
O jogo começou com os Hammers a concederem a posse de bola e a defenderem posicionalmente as investidas de Rafael Costa e Luís Rebelo de Andrade. Contudo, a primeira jogada de real perigo veio por intermédio de Peixe que ao receber um passe de Henrique GP na direita correu até rematar cruzado com a bola a passar perto do poste da baliza dos Magos. Imediatamente depois os mágicos tentaram provar que não estavam no Inatel a um domingo para brincar e Rafael serviu Tomás Costa Pedro que atirou para boa estirada de Martim. O jogo estava a ser de parada e resposta, embora muito tático e pensado de ambas as partes. Nada como uma boa irreverência adolescente para agitar as águas e lá apareceu Ricardo Morgadinho a fazer das suas e a ultrapassar vários adversários para finalmente fazer tremer os ferros da baliza dos Hammers. Podia ter dado golo e, tivesse dado, seria um daqueles! Mas nem só de grandes golos se ganham pontos e logo de seguida os Hammers viriam a marcar de grande penalidade a penalizar um erro fatal do guardião Miguel Sousa. Chamado à conversão, Pedro Justo não vacilou. Os londrinos iam defendendo e lançando perigosos contra-ataques, e foi num desses venenosos lances que surgiu o segundo da partida: recuperação de Henrique GP, a dar rapidamente em Manuel Dias que forçou o 2 para 1 até ao limite para depois isolar Justo que rematou cruzado sem hipótese. 2x0 estabelecido e assim chegava o intervalo!
A segunda parte foi um mar de desinspiração de parte a parte e com um enorme calculismo por parte dos Hammers que não deram um milímetro aos Magos em terrenos perigosos para o seu guarda-redes e souberam gerir uma vantagem de dois golos da melhor forma possível. Caso conseguissem ultrapassar a barreira defensiva (com remates de longe), as tentativas esbarravam constantemente em Martim que fez um jogo muito seguro!
Sem mais nada a acrescentar de relevante, o jogo acabou com o que acabou por ser um triunfo natural dos Hammers, e assim corrigiram o desaire da primeira jornada.
por Manuel Laja