Noite desinspirada resulta em nulo
Numa noite de desinspiração ofensiva de ambas as equipas, a Futah até dispôs de algumas oportunidades mas não se mostrou inspirada na hora de finalizar. Já o Shakhtar, apesar de ter tido maior ascendente na partida, pelo menos, a controlar a posse de bola, nem se mostrou inspirada na hora de criar situações de finalização, acabando por permitir uma noite tranquila a Belchior.
Logo nos minutos iniciais, Morgadinho esteve perto do golo. Valeu a defesa de Belchior! Mas a resposta da Futah, não se fez demorar e Nuno esteve muito perto de inaugurar o marcador, valendo deste feita, a defesa de Rosa que pouco depois voltou a ser posto à prova a remate de Janu.
Nos minutos seguintes, foi o Shakhtar quem teve mais bola mas voltaram a ser os tunisinos que ficaram muito perto de marcar. Primeiro, num rápido contra-ataque em que Forjaz isolou Almeida que rematou para enorme parada de Rosa e pouco depois, num contra golpe em que o avançado, embora sem se isolar, enquadrou-se com a baliza e rematou cruzado, com a bola a quase tirar tinta do poste.
Já em cima do apito para o intervalo, a oportunidade mais clara de todos os primeiros 25 minutos. Janu, de livre, colocou a bola na área e Soares desviou ao poste! Muita infelicidade para os tunisinos.
A segunda parte trouxe novo domínio do Shakhtar, agora mais perigoso, com Morgadinho a pegar mais no jogo e com a inclusão de Castro que deu maior intensidade à equipa que se foi conseguindo aproximar mais da baliza adversária, colocando por várias vezes a bola na área adversária, sem no entanto, obrigar Belchior a grandes trabalhos.
Quem voltou a ter que se aplicar foi Rosa, novamente. Num contra-ataque, estratégia da Futah para a segunda parte, Chico (estrangeiro) rematou colocado para uma defesa apertada do guardião ucraniano.
Até ao apito final, nenhuma das equipas baixou os braços na procura do golo, começando, à medida que o minuto final se aproximava, a recorrer às bolas bombeadas para a área. Estratégia que acabou por não resultar para nenhuma das equipas, numa noite em que os atacantes não se mostraram nada inspirados.
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars