Galvão decide eliminatória!
Num jogo muito disputado, o Anderleste mostrou mais eficácia e foi ao terreno do Bodycount vencer por uma bola a zero.
Soava o apito inicial e começava com uma equipa do Anderleste mais pressionante. A primeira oportunidade veio mesmo para os belgas, com Eduardo Nunes Pereira a fugir na linha e a rematar fortíssimo, mas a acertar em cheio no poste. Pouco depois, mais uma tentativa de Edu com a bola a sair ao lado desta vez. Era parada e resposta e de seguida, foi a vez da equipa do Bodycount desperdiçar uma boa ocasião. Walter Fernandes recebe um grande passe de Tomás Santos e com tudo para fazer o golo, acerta mal na bola e atira por cima. Quem não marca sofre e foi mesmo a equipa do Anderleste que chegou ao golo. Grande arrancada de Pedro Galvão, com o talentoso médio a conduzir o esférico e já dentro da área, à ponta de lança, faz um grande remate cruzado sem hipóteses para o guardião. Que altura para marcar!
Começava a segunda parte e desta vez, começava com uma equipa do Bodycount mais pressionante. A primeira oportunidade veio por intermédio de Tomás Santos com o médio a rematar forte para uma defesa apertada do keeper. Os cherries continuavam a carregar e voltaram a dispor de uma grande ocasião. Contra-ataque da formação inglesa, com Francisco Costa Figueira a aparecer no sítio certo e a rematar de “bico” com o guardião a esticar-se todo e a fazer uma grande intervenção contra o poste. Que parada! Seguiram-se minutos de mais equilíbrio com o Anderleste a procurar gerir a vantagem e o Bodycount a ter dificuldades a entrar na muralha defensiva do adversário. Com os ingleses do Bodycount todos balanceados no ataque, a equipa do Anderleste procurava criar perigo em contra-ataque. Já no final da partida e numa dessas transições, Bartolomeu Costa Cabral desmarca Galvão, com o médio a tentar fintar o guarda-redes, mas a bola sai demasiado longa e não consegue fazer o golo.
Final do jogo, com o Anderleste a sofrer para vencer o Bodycount, mas a passar no teste e a seguir em frente para os quartos de final.
por Martim Carvalho