Feyenudes resolve na segunda parte e (re)entra da melhor forma!
No regresso aos relvados Allstars, o Feyenudes superiorizou-se ao Panathimankos e venceu por dois golos sem resposta. Depois de uma primeira metade equilibrada na qual o nulo não foi desfeito, a balança pendeu para o lado holandês na segunda e o conjunto liderado por Diogo Branco somou 3 pontos importantes na luta pelos lugares de subida, perante uma equipa grega que segura a “lanterna-vermelha” da Liga C3 e ainda procura os primeiros pontos na competição.
Início de jogo bem disputado no São Miguel, com os Feyenudes a terem um ligeiro ascendente, ainda que sem conseguirem furar a organização defensiva grega e criar ocasiões claras de golo. O conjunto holandês apresentava-se com uma pressão muito alta e que até resultou em algumas recuperações próximas da área adversária, no entanto não ia pecando na definição e não conseguia dar a melhor sequência aos lances.
O primeiro sinal de perigo surgiu mesmo através de um desequilíbrio individual, com Miguel Peralta a arrancar com o esférico ainda antes do meio-campo e a ultrapassar vários adversários pelo corredor direito, até disparar forte para uma boa intervenção de Frederico Peten. Na sequência do lance, Begonha levantou o canto à esquerda do ataque e João Martins, com um pontapé acrobático no coração da área, obrigou o guarda-redes a ter que se aplicar mais uma vez.
Os Panathimankos reagiram e a resposta chegou por intermédio de Tomás Zuquete, que por duas vezes esteve perto de inaugurar o marcador. Primeiro obrigou Tiago Paúl a defesa apertada para desviar o esférico por cima da trave e, no mesmo pontapé de canto, aproveitou uma sobra para disparar para o que parecia um golo certo, não fosse o central Diogo Branco, a meias com o guarda-redes, a salvar a sua equipa em cima da linha!
Ainda assim o jogo voltou a arrefecer e as ocasiões teimavam em surgir. Benja tentou contrariar a toada da partida numa bola parada, tentando o seu já característico canto direto, e levou mesmo o esférico à trave da baliza de Frederico, mas o perigo acabou por passar para o conjunto grego. Ainda antes do descanso Begonha, desmarcado por Benja na esquerda, rematou cruzado com algum perigo mas o nulo prevaleceu mesmo até ao intervalo.
A segunda parte no entanto seria diferente, com os Feyenudes a entrarem imediatamente a criar perigo. Benja, que vinha sendo um dos mais agitadores no ataque holandês, recebeu uma bola longa já no interior da área adversária e deu um “nó cego” no defesa contrário junto à linha de fundo, mas com pouco ângulo para finalizar acabou por perder o duelo com o guarda-redes Frederico. Contudo, o aviso estava dado, e instantes depois surgiu Misael Lumbrano a desatar o nó na partida. O avançado fugiu isolado na profundidade e não tremeu no cara a cara com Frederico, colocando a equipa holandesa na frente do marcador!
Em vantagem, os Feyenudes soltaram-se e pisaram o acelerador em busca de mais. Begonha esteve perto de ampliar num belo gesto de cabeça, mas seria Benja quem iria dar maior conforto ao resultado. O craque esquerdino ganhou uma segunda bola à entrada da área grega e foi fintando todos os adversários que lhe apareciam ao caminho até introduzir a bola no fundo das redes!
Até ao final os Panathimankos ainda procuraram reentrar na discussão da partida, mas sempre com mais coração do que cabeça, acabando o resultado por não voltar a sofrer alterações.por Gonçalo Custódio