Estrelinha da sorte!
Os Hammer começaram muito melhor, mais intensos, mas a estrelinha de campeão que parece acompanhar os Liverpussys permitiu um regresso à discussão do resultado quando menos se esperava!
O jogo começou com os encarnados praticamente em desvantagem: Jaças dispara na direita e remata para inaugurar o marcador. A reação não foi intensa como é costume, mas uma grande penalidade assinalada a favor da turma de Barbeiro permitiu a Paiva fazer o que melhor sabe, igualando assim o score! À entrada para este duelo já se sabia da intensidade que teoricamente teria, mas ninguém poderia adivinhar que volvidos menos de 15min Jaças já estaria a rematar cruzado, a passe de Zinho, para o 2x1. Os Hammers entraram de facto muito fortes e os Pussys pareciam ainda estar a tentar encontrar o melhor caminho até à baliza de Martim. Numa jogada fantástica, Paiva pica por cima do redes e é derrubado pelo mesmo, beneficiando assim de mais uma grande penalidade da qual Bernas se encarregou com sucesso! Ao intervalo, o 2x2 era um resultado extremamente positivo para os Pussys, na medida em que os de Londres fizeram mais por merecer os tentos obtidos.
Há jogos em que cada remate à baliza parece de facto dar golo, e este é um exemplo claro disso mesmo. Já decorridos alguns minutos da segunda parte, Bernas recupera na “meiuca” e dá na esquerda em Núncio (estrangeiro) que acelera e deixa Rafa pregado ao relvado. Ganha a linha de fundo, cruza com a bola a desviar num defesa e a cair no segundo poste onde Santi (estrangeiro) atira a contar! Estava consumada a reviravolta no marcador e que alegria do lado dos Pussys! Quanto aos Hammers, a desilusão era evidente, mas havia ainda muito por jogar. Rafa bateu longo nas costas da defesa, Justo ganhou no segundo andar, mas Bonne impediu o empate. O quarto dos pussys surgiu após mais uma arrancada de Núncio pela esquerda, passando atrasado para Bettencourt que na hora de faturar não vacilou e fez o 4x2. A ganhar por dois os homens de Liverpool recuaram e deram iniciativa aos londrinos que dispuseram ainda de um par de boas chances para marcar. Primeiro, um livre de Jaças que Bonne desviou para canto. Depois, um livre em arco de Ivan ao qual Zinho não chegou ao segundo poste. A terminar, o terceiro chegou mesmo após Jaças isolar Zinho, com este a disparar para o fundo das redes de Bonne!
Apito final e mais um grande duelo protagonizado por dois grandes conjuntos do futebol Allstars. Intensidade, velocidade e acima de tudo muita vontade de vencer foram os principais elementos de uma receita que gerou uma partida magnífica!
por Manuel Laja