Magos permitem empate!
A vencer por dois golos e com mais um jogador em campo (devido à expulsão de Diogo), os Magos relaxaram demasiado e permitiram que Os Coxos crescessem na partida, conseguindo mesmo alcançar o empate no último lance!
Praticamente no primeiro lance da partida os Magos chegaram à vantagem, com a bola a ser colocada em Inho no meio que dispara para o fundo das redes. Do lado oposto, Délcio era sem dúvida o mais inconformado. Numa das poucas jogadas de ataque dos Coxos na primeira metade, fletiu para o meio e atirou de pé direito com a bola a passar ao lado do poste da baliza de Pedro (estrangeiro). Num canto, Ramalho foi ao segundo andar, mas por pouco não conseguiu acertar no alvo. Os Magos conseguiram chegar ao segundo golo, com Inho a disparar forte na cobrança de um livre direto e Garcia a ver a bola a entrar no ângulo da baliza! Que golaço do médio! Contudo, os Coxos conseguiram reduzir de forma surpreendente, já que até ao momento nada tinham feito para tal. Canto cobrado por Rocha e Brito ao qual Diogo respondeu com uma cabeçada que não deu qualquer hipótese ao keeper. Mas os Magos não estavam dispostos a sofrer, e subiram linhas para faturar uma vez mais. Ramalho deu início à contra-ofensiva que conduziu a bola até Inho no meio que, sem meias medidas, bombardeou Garcia uma vez mais! Intervalo na partida e o marcador assinalava 3x1!
Na segunda metade, veio uma vez mais ao de cima o pragmatismo dos Coxos, com Rocha e Brito a progredir pela esquerda e a rematar, reduzindo para 3x2. Imediatamente de seguida, grande penalidade a favor dos Magos que Inho aproveitou para faturar pela quarta vez no jogo! Do lado contrário, Rocha e Brito ganhou uma vez mais a linha de fundo, cruzou em Elizandro que teria reduzido, não fosse um corte fulcral de Bettencourt. Os Magos podiam ter dado a machada final no jogo, mas a passe de Inho, Henrique Lopes não foi capaz de faturar. Como se costuma dizer, quem não marca sofre e Caparica tratou de confirmar o provérbio: num brilhante movimento técnico fintou dois adversários e disparou sem hipótese para Pedro! Poucos minutos depois, canto cobrado por Rocha e Brito com Alvito a cabecear à trave da baliza. Na recarga, Jota não conseguiu a correção e o desespero era evidente na cara dos colegas! Contudo, na última jogada do encontro o árbitro assinalou uma grande penalidade sujeita a muita contestação, dentro e fora de campo, permitindo assim aos Coxos (particularmente a Rocha e Brito) estabelecerem o resultado final de 4x4.
Apito final na partida e é de louvar o esforço do conjunto branco, que mesmo a jogar com menos um nunca desistiu e conseguiu ser recompensado com a divisão de pontos!
por Manuel Laja