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Jogo

Champions, 2016-11-02 às 23:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 3

Liverpussys vs Members Club

Reviravolta rumo às meias!

Num grande jogo, digno de Champions Allstars, os Members bateram os Liverpussys com uma reviravolta impressionante e seguem para as meias-finais da competição!

Noite de Champions no Inatel! Liverpussys e Members discutiam a passagem à fase seguinte para defrontar o, já semifinalista, Shakhtar Durex.
Os primeiros minutos foram típicos de uma partida da prova milionária, com as equipas a respeitarem-se muito uma à outra. No entanto, a capacidade ofensiva dos Pussys começou a vir ao de cima e seriam a primeira equipa a criar perigo! Primeiro Bernardo Serpa Gonçalves ultrapassou, com um grande drible, um adversário pela direita e soltou à esquerda para Miguel Paiva que, com muito espaço, tentou ultrapassar o guarda-redes adversário, mas quando parecia que já só tinha que encostar viu Javier Soto negar-lhe o golo com uma mancha monstruosa! Depois, João Tavares bateu o canto do lado esquerdo para o segundo poste, onde apareceu António Bettencourt a rematar de primeira ligeiramente por cima. Este período de maior insistência dos reds iria mesmo resultar no primeiro golo da partida! Bernas, ainda no meio campo, fez um cruzamento longo para o interior da área e Paiva, sempre a acompanhar a trajetória, voou para o cabeceamento e fez a bola passar por cima de Javier! Que golaço de “Robin Van Paiva”! Responderam de imediato os Members, Duarte Caires aproveitou uma hesitação de Zé Pedro Figueiredo e tentou picar sobre o redes, mas Zé emendou o erro e defendeu para canto.

Os comandados de Bernardo Barbeiro começaram a controlar o jogo e após uns minutos de domínio conseguiram mesmo dilatar a vantagem. Bettencourt transportou pelo centro do terreno, abriu na direita em Tavares que tirou um cruzamento milimétrico para Sebastião Duarte Ferreira cabecear, como mandam as regras, de cima para baixo para o fundo das redes! Bela jogada dos Pussys, com Sebas a aventurar-se no ataque e a fazer o segundo para a sua equipa. Tal como no primeiro golo sofrido, os Members voltaram a reagir bem, mas novamente sem sucesso. Desta vez foi “Conejo” a surgir em posição frontal e a disparar forte para uma excelente intervenção de Zé Pedro, que assim segurou a vantagem por 2-0 com que chegou o intervalo!

Contudo os homens de preto entraram com tudo na segunda parte e no primeiro lance conseguiram reduzir a desvantagem! Gonçalo Rodrigues meteu à direita nas costas da defensiva inglesa e Caires, num ângulo quase impossível, fuzilou Zé e deu esperança à sua equipa! Do outro lado, Sebas mete desde a defesa na entrada da área para Tavares que toca de primeira para Paiva e este, de primeira faz um grande remate em jeito que ainda beijou a barra! No entanto os homens de preto estavam mesmo determinados em mudar o rumo dos acontecimentos e, depois de um livre muito bem batido por Rui Gaspar “Maestro” que Zé conseguiu parar, Caires foi mais rápido que toda a gente e na recarga encostou para o empate e para o segundo na conta pessoal! Minutos iniciais de loucos após o descanso a relançarem por completo a partida!

Com o empate, o jogo acalmou, com as equipas a não quererem arriscar tanto e só passado um tempo de alguma disputa voltou a haver perigo junto das balizas. Na sequência de um lançamento lateral, o cruzamento saiu da direita e Zilhão nas alturas cabeceou à barra com a bola ainda a bater nas costas de Javier! Por pouco o central goleador não voltou a fazer das suas!

O jogo encaminhava-se para o fim e nesta altura estava mais rijo, com os nervos à flor da pele. E quando já tudo parecia indicar para um desempate por grandes penalidades, eis que num contra-ataque exemplar pela direita, Bernardo Duarte fez um grande passe para “Ripas” que, em muito boa posição, progrediu e disparou fortíssimo e fez balançar as redes de Zé para delírio dos companheiros! Logo a seguir o árbitro deu por terminada a partida e os comandados de Diogo Matias carimbaram o passaporte para as meias-finais, depois de uma grande reviravolta na segunda parte!

 

 

 

por Gonçalo Custódio