De Pussys não têm nada!
Enorme jogo do conjunto encarnado que, em conjunto com algum azar na finalização por parte dos Vertty foi suficiente para levar de vencidos (categoricamente) os recém promovidos!
A noite estava a ser de grandes duelos até à data no Inatel e ninguém esperava que este fugisse à regra! Grande intensidade e vontade de parte a parte, com um público considerável a assistir e todas as condições reunidas para um espectáculo de futebol à antiga! Os Pussys começaram a todo o gás e praticamente na primeira jogada apareceu o golo: canto batido para a área com a bola a ficar presa algures no meio de uma série de carambolas e a aparecer como que por milagre nos pés de Duda que puxou a colatra atrás e sem sequer se preocupar em colocar a bola disparou para o primeiro da noite! Pedia-se cabeça no banco dos Vertty mas ninguém ouvia nada com Barbeiro super motivado a festejar cada corte com berros como se fosse o último da vida! Bettencourt deu sinal da sua qualidade e, após recuperar a bola galgou terreno, sentou primeiro um defesa e depois o guardião e quase sem ângulo a tirar um cruzamento que acabou por ser cortado pela defensiva. Na ressaca, Paixão toca na direita em Paiva que com toda a sua classe tira um cruzamento e Henrique GP (estrangeiro) a só ter de encostar. Estava feito o segundo e os Pussys estavam vertiginosos, completamente endiabrados! Após o segundo golo houve reacção e foi forte, com os Pussys a serem obrigados pelos Vertty a baixar linhas e a jogarem durante alguns minutos encostados na defesa. Contudo, a pressão não se traduzia em golos e nem depois de Mata (estrangeiro) largar um livre batido por Bernardo Lopes conseguiram balançar as redes, com Frederico Menezes a atirar ao poste da baliza! Como quem não marca sofre lá foram os Pussys fazer o gosto ao pé: canto batido à moda curta, com Barbeiro a tirar um cruzamento que com alguma sorte e ressaltos vai parar direitinho ao pé de Henrique GP que só teve de encostar uma vez mais. Segundo na conta pessoal e terceiro dos Pussys com Barbeiro a rejubilar nos seus famosos gritos! Silveira tentou servir um colega mas o cruzamento saiu meio remate e embateu no poste da baliza de Mata. Segunda bola nos ferros e muito azar para os Vertty também!
A segunda parte surgia e com ela apareceu Canto e Castro (que gosto é ver este craque jogar à bola). Contudo, os Vertty entenderam bem a palestra do mister e conseguiram reduzir de imediato! Abertura em Noronha na esquerda que posteriormente ganha o ressalto a Paixão e atira ao poste da baliza! O azar parecia não ter fim, mas às vezes nem tudo é o que parece e no regresso do ferro a bola vai embater direitinha nas pernas de Sebas que não teve (nem era possível ter) reacção e enviou a rendondinha para o fundo da própria baliza! De seguida, Bernardo Lopes bateu forte pelo meio da barreira e não fosse Mata a fazer uma enorme defesa e teríamos tido um jogo ainda mais intenso! Os Pussys precisavam matar a partida e lá apareceu o génio de Castro, a ganhar a bola no miolo e a progredir até ter ultrapassado todos os defesas adversários. Na cara do guardião disparou cruzado, rasteiro, para o fundo da baliza dos Vertty! Festa rija do lado dos encarnados que sentiam que a partida não mais lhes fugiria!
Jogo intenso até final com os Liverpussys a baixarem as linhas e a segurarem muito bem a vantagem. De referir o jogo absolutamente monstruoso de Barbeiro que limpou tudo aquilo que havia para limpar e que parecia estar naqueles dias em que, mais houvesse para limpar, lá estaria ele para dar a cara pela equipa!
por Manuel Laja