Goleada que soube a pouco...
Numa partida que fugiu por completo ao registo de rigor defensivo e a concentração presente nas últimas entre ambas as equipas, os banqueiros não tiveram dificuldade em vencer os feiticeiros - que tiveram mesmo mais de metade do jogo a jogar em inferioridade numérica - e só não chegaram a outros números por uma enorme falta de pontaria na segunda parte, assim como a uma inspirada noite do guardião contrário.
O jogo começou practicamente com o golo dos banqueiros, após grande pormenor de Melo, já dentro da área, a isolar de primeira nas costas dos defesas contrários Kiko que não teve dificuldades em colocar a bola fora do alcance de Nuno (Tettonham).
Os minutos seguintes foram de equilíbrio mas após uma grande jogada colectiva os banqueiros voltaram a colocar os feiticeiros em sentido! Após boa combinação no corredor direito, Puda arrancou e cruzou milimetricamente para a cabeça de Zé que de tanto tentar colocar a bola acabou por falhar o alvo. O aviso dos banqueiros não foi suficiente e pouco depois, após mau entendimento entre os feiticeiros num canto ofensivo, Diogo recuperou a bola, galgou até à área contrária e à saída de Nuno dos postes tocou para o lado para Melo que só teve de encostar!
Mas solidários, os banqueiros também vacilaram na comunicação e após um erro entre defesa e guarda-redes, Caires (Members) ficou com a baliza à sua mercê e só teve de também ele encostar para o fundo das redes.
No entanto, não foi preciso esperar muito para que os banqueiros desfizessem as dúvidas que pudessem existir sobre o vencedor. Num momento chave da partida, já que deixou os banqueiros em superioridade numérica, após grande combinação com Kiko, Puda acabou por ser carregado em falta na grande área e o capitão Pedro, chamado à marca dos onze metros, ampliou a contagem!
E logo de seguida, chegou o quarto! Zé cruzou largo para Melo que cabeceou para grande intervenção de Nuno, mas na recarga, o avançado assistiu Puda que, vindo de trás, encheu o pé e fuzilou Nuno, levando a partida para o intervalo com uma confortável margem.
Mas os banqueiros, naturalmente, não estavam satisfeitos e entraram para a segunda parte com vontade de ampliar a vantagem com Melo, logo nos primeiros minutos, a estar perto de o conseguir por duas vezes. Mas primeiro, o poste, e depois, uma grande defesa de Nuno, mantiveram o resultado inalterado. E na resposta, quase que os feiticeiros reduziram, após um grande remate de Caires de fora da área que sobrevoou Esquível mas acabou na trave banqueira.
Os banqueiros, naturalmente, continuaram a aproximar-se com relativa facilidade da baliza de Nuno mas tanto Bernardo, após isolar-se depois de grande combinação com Zé, como Melo, após aparecer também isolado na grande área, mostraram ter deixado a pontaria nos balneários e quem voltou a estar muito perto de marcar foram os feiticeiros. Primeiro, por Henrique, após um livre directo que obrigou Esquível a aplicar-se e a defender a bola com a ponta dos dedos e pouco depois, por Manel que após grande trabalho individual na área, deixando dois defesas para trás, viu a bola “passear-se” pela linha de golo sem que entrasse.
Os banqueiros, apesar do domínio, continuaram a mostrar a sua desinspiração e só já perto do apito final voltaram a estar perto de novo golo, após um remate de Puda a que Nuno voltou a corresponder da melhor forma.
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars