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Jogo

Liga B2, 2024-02-05 às 22:30 @ Oeiras - ACPS

Nota do árbitro: 5

Epataska FC vs Celta de Bica

Celta de Bica aplica chapa 5 e consegue a primeira vitória da época!

A jornada 5 da Liga B2 marcava um embate entre as únicas duas formações que ainda não tinham somado qualquer vitória na competição, Epataska e Celta de Bica. Só um empate manteria a realidade de ambas as equipas sem qualquer alteração.

O Celta de Bica entrou na partida decidido a marcar cedo, ao construir uma bela jogada em que Gustavo Silveira recebeu em zona frontal e tocou na desmarcação de João Mota pelo corredor direito, que depois colocou rasteiro na área a descobrir Francisco Jesus, que tinha tudo para desfazer o nulo, mas viu o seu remate ser afastado por João Cáceres Monteiro para canto. Acabou mesmo por ser na sequência desta bola parada que os forasteiros conseguiram inaugurar o marcador, com o esférico a cair na zona onde se encontrava André Amado, que colocou a bola no fundo das redes num pontapé de ressaca! O Celta de Bica ainda passou por um calafrio quando um atraso ficou a centímetros de se tornar num autogolo, mas foi num novo canto para os espanhóis, que quase chegou o segundo do jogo: canto curto a resultar num cruzamento de Mota, que voltou a encontrar Jesus, mas o cabeceamento do mesmo acertou em cheio no poste! O primeiro aviso dos Taskeiros saiu dos pés do inevitável Henrique Teixeira Duarte, que atirou um autêntico míssil à trave da baliza! A entrada de Diogo Silva em campo começou logo a agitar com a partida, com o dianteiro a começar a procurar a sua sorte num remate em volley bastante ameaçador, que não passou longe do alvo. Pouco depois, o camisola 9 voltou a criar perigo e sofreu falta em zona muito perigosa, à entrada da área dos Epataska. Foi o próprio Diogo quem assumiu a cobrança e atirou forte, ainda a sofrer um ténue desvio em Cáceres, mas que não foi suficiente para impedir que o esférico terminasse no fundo das redes! 0-2! O Celta de Bica mostrava-se uma constante ameaça na sequência de bolas paradas e o golo de Amado quase foi replicado por Tiago Mata, que também tentou um pontapé de ressaca, mas a ser defendido por Cáceres. Tirando o aviso gritante de Teixeira, o Celta dominou a maioria do primeiro tempo, pelo que chegava ao intervalo a vencer de forma justa por 0-2.

Esperava-se maior organização dos Taskeiros no segundo tempo, mas o arranque do mesmo foi um autêntico pesadelo, logo a começar num erro na saída de bola, que fez com que o esférico chegasse a Jesus, que atirou já dentro da área para confirmar o 0-3! Seguiram-se alguns minutos com avisos acanhados de ambas as partes, até que o Celta voltou a ser feliz: Diogo surgiu descaído para a esquerda e foi conduzindo até fazer um remate rasteiro, em que ficou a ideia de que o esférico podia ter sido parado de alguma forma, mas que acabou mesmo no fundo das redes! 0-4! Sem fazer cerimónia, Teixeira não perdeu tempo e logo no pontapé de saída atirou muito forte, obrigando assim Pedro Zenário a ir ao tapete afastar para canto. O Celta parecia estar a gerir bem a sua confortável vantagem, até que um lançamento longo de Francisco Menezes para o coração da área foi encontrar um desvio de cabeça de Teixeira, que reduziu assim para 1-4! Apesar da desvantagem considerável dos Taskeiros, há que realçar a forma como se recusavam a desistir da partida e iam encostando o Celta às cordas nos momentos finais da partida. Conseguiram até reduzir para 2-4 quando Teixeira atirou fortíssimo de livre e obrigou Zenário a defender, mas Menezes estava lá para a recarga! Ainda assim, o Celta não tremeu com os golos sofridos e ainda conseguiu chegar à mão cheia de golos, num lance estranho, em que o esférico acabou nos pés de Jesus após dividir com o keeper e depois atirou para o fundo da baliza escancarada, completando também um bis! Pouco depois soaria o apito final.

O Celta de Bica consegue assim a sua primeira vitória neste novo escalão, saindo assim do fundo da tabela! Os Epataska continuam sem qualquer vitória, mas é sabido que não são o tipo de equipa de se vergar, atitude esta que lhes valeu o quarto posto na época transata.

 

por Henrique Barrosa