Hammers vencem pela margem mínima e mantêm sonho da subida vivo!
Os londrinos entravam em campo no Inatel sem vencer há três jogos, o que tem afetado a campanha na B1. Ainda assim, tinham pela frente o já relegado AC Milha, que parecia ser a presa perfeita para dar a volta à situação.
O AC Milha quase entrou a vencer na partida após um belo passe de Pedro Ascensão a descobrir a desmarcação de Afonso Figueira e o dianteiro ficou só com o guarda-redes pela frente, mas tremeu na finalização ao tentar picar sobre o mesmo e a bola passou ao lado do alvo! As duas formações iam tendo abordagens bastante diferentes à partida, com os londrinos a procurarem construir com muita calma e a tentarem atrair o adversário, enquanto o AC Milha era muito mais vertical nas suas ações, procurando imediatamente o ataque ao espaço aquando da recuperação da posse de bola. Os Hammers tentaram ripostar num livre lateral cobrado por Duarte Rico, que colocou no coração da área para um cabeceamento de Tomás Cerejeira, mas à figura para as mãos seguras de Cubinho. As equipas iam-se revezando nas oportunidades criadas e Figueira voltou a deixar um aviso, desta feita num pontapé de ressaca à entrada da área, que resultou numa defesa a dois tempos de Pedro Azevedo. Em seguida foi Francisco Palma a soltar na rotura de Diogo Branco e este atirou forte, mas à malha lateral. O nulo seria finalmente desfeito pouco depois na sequência de um lançamento de linha lateral: Begonha (estrangeiro) colocou na área, Branco dividiu com um adversário de cabeça e a bola sobrou para Rico, que fuzilou as redes adversárias com um remate de primeira! Estava inaugurado o marcador! Não saciados, os Hammers procuraram imediatamente dilatar por intermédio de Tiago Cavalheiro, que atirou do meio da rua e obrigou Cubinho a uma primeira defesa complicada e só depois a conseguir captar o esférico. O intervalo chegaria pouco depois, com vantagem pela margem mínima da turma da casa.
Os Hammers tentaram voltar a ser felizes na sequência de um lançamento no segundo tempo e novamente a colocar ao primeiro poste, desta feita Palma para Branco, que penteou de cabeça, mas viu Cubinho tapar bem o primeiro poste. Em resposta, Guilherme Beno fez uma arrancada a todo o gás pelo corredor direito e ultrapassou o adversário tal e qual Gareth Bale, acabando por entrar na área e tentar um remate já com pouco ângulo e que esbarrou na mancha atenta de Azevedo! Pouco depois, num momento menos feliz na partida, ambas as formações ficariam reduzidas a sete unidades, o que em teoria se iria traduzir em mais espaço para o jogo se desenrolar. Na sequência deste momento, foram os Hammers a primeira equipa a criar perigo, com Azevedo a lançar rapidamente à direita para Begonha, que esperou pelo adversário e deixou-o para trás com a mudança de velocidade, sendo que o lance terminou com o ala a fletir para o centro e a rematar de pé esquerdo, mas ao lado. O AC Milha não baixava os braços e tentava a sua sorte, principalmente à meia distância, primeiro desenquadrado por Figueira e, pouco depois, por Beno, que viu o esférico terminar nos braços do bem colocado Azevedo. Nos minutos finais da partida o AC Milha ia explorando muito o corredor esquerdo dos Hammers e ia dando dificuldades, com Figueira num primeiro momento a obrigar Azevedo a sacudir e, pouco depois, foi Ascensão a surgir e sem se perceber se tentou cruzar ou rematar, o que é certo é que ficou pertíssimo de fazer o empate. Os londrinos acabariam por aguentar esta vantagem curta até final e levar os três pontos.
Os ingleses ascendem assim (provisoriamente) ao terceiro posto da B1, enquanto o AC Milha continuará a cumprir calendário até final da época, sendo o 9º posto o melhor que podem alvejar neste momento.
por Henrique Barrosa