100 Pés dá três pontapés na crise
Os comandados de Quinaz derrotaram o Beercelona por 3-0 e respiram melhor na C1.
O primeiro lance de perigo surgiu dos pés de Gonçalo Costa: livre direto bem ao seu jeito, com o médio a disparar forte e a ver o guarda-redes do Beer amarrar a dois tempos. Os cervejeiros aproveitaram o vento forte que se sentiu no S. Miguel e apostaram em bolas longas à procura do espaço nas costas da defesa adversária, mas faltava melhor discernimento no último terço do terreno.
Após algum domínio mais acentuado, o 100 Pés inaugurou o marcador: Terenas conquistou a grande penalidade e ele próprio se encarregou de a converter, fazendo o 1-0. Pouco depois, Costa novamente de livre direto a estar perto do golo mas a bola embateu com estrondo na barra.
O 100 Pés continuava a dominar o jogo e Quinaz quase marcou após bom trabalho na área adversária, mas o remate do capitão saiu a rasar a barra. Na sequência de um ataque rápido, os brancos fizeram mais um: Costa rematou cruzado já dentro da área e fez a rede balançar, colocando o placar em 2-0.
Do lado do Beercelona, Vasco era o elemento em destaque e enviou a bola à barra num míssil de meia distância, sendo esta a última oportunidade de relevo na primeira parte.
A segunda parte viu o Beercelona a subir as linhas e a procurar reduzir a desvantagem, ao passo que o 100 Pés ia controlando o resultado de forma confortável.
Após alguns minutos de jogo, Filipe esteve à beira de reduzir num livre direto mas o guarda-redes do 100 Pés defendeu bem. Na recarga, Morgado disparou com tudo para nova defesa do guarda-redes adversário.
Pouco depois, quase se gritou golo no banco dos cervejeiros, mas o disparo fantástico de Vasco voltou a esbarrar no travessão da baliza. Na jogada seguinte, Aranha rematou forte e colocado, com o guarda-redes do 100 Pés a fazer uma defesa fantástica e a evitar o pior.
Já a caminhar para o fim, Quinaz fechou em definitivo as contas do jogo com um grande golo de fora da área, após assistência de Costa. 3-0 resultado final, numa exibição sem mácula do 100 Pés.
por Frederico Seruya