Jogaço de futebol pende para os Iraque
Que jogo de futebol no CIF, com duas equipas muito bem montadas. Apesar das parcas oportunidades ao longo dos 50m assistiu-se a um tremendo jogo de futebol no sentido em que as duas equipas souberam o que tinham a fazer em todos os momentos do jogo.
Os Iraque chegaram ao primeiro golo após uma recuperação de bola de Paulo Estevão. O avançado passou a Ruben Rua que na cara do guarda-redes finalizou com classe para o primeiro golo. A seguir a este golo, e sendo um jogo que só podia ganhar, o Iraque desceu as suas linhas e passou a controlar o jogo sem ter a bola, dando toda a iniciativa ao seu adversário mas sem nunca se descompensar, tendo os médios Madeirenses de pensar o jogo em 15/20 metros, o que nunca conseguiram realmente fazer. Teve-se de esperar uns bons minutos até outra oportunidade de perigo, J.P.Ramos remata cruzado mas a bola pate no poste e salta para fora. Depois foi Guilherme Castro, que tirou dois adversários da frente e cruzou para Manica, que chegou atrasado ao lance apenas por alguns centímetros, ficando impossibilitado de fazer o golo da sua equipa. O 2-0 surgiu num contra ataque rapidíssimo, em que Tiago Espada coloca a bola com a mão nas costas da defesa e Guilherme Vieira falha o cabeceamento, ficando o avançado João Brito nas costas da defesa e em frente à baliza, sentido a aproximação do último homem, tirou-o do caminho com o pé esquerdo para finalizar com o direito. Que pormenor do pequeno avançado. Foi também a segunda vez que o defesa Vieira ficou ligado ao golo dos Iraque, sendo que no primeiro foi ele quem perdeu a bola. Num cruzamento de Manica, Coelho ficou perto de um golo em peixinho, mas a bola acabou por ser amarrada confortavelmente pelo guarda-redes. Já na segunda parte, Manica rematou muito forte, com a bola a sair pouco por cima da baliza. A melhor oportunidade da segunda parte surge já em desespero de causa com o Real Madeira a despejar bola para a área. Numa dessas situações, J.P. Ramos subiu mais alto que o central e cabeceou ao poste. Final do jogo e vitória justa do Iraque que trazia a lição bem estudada.
Crónica de Afonso Cabral
por Organização Allstars