Hangover atropela Anonymous
Jogo de sentido único no CIF e 5 golos que podiam ter sido muitos mais. Os Anonymous, que se viram a perder praticamente no primeiro lance, nunca souberam aproveitar a maior posse de bola que tiveram, e foram abrindo a defesa de uma forma muito bem explorada pelo Hangover, que de contra-ataque ia criando sempre situações de perigo evidente.
Primeiro lance do jogo e grande jogada de envolvimento da equipa Alemã, que termina no cruzamento rasteiro de Sotero e na finalização de Benjamim. Os Anonymous ficaram muito perto do empate numa tripla tentativa de Sebastião Rocha, que fez o guarda-redes brilhar duas vezes e na terceira fuzilou as malhas laterais da baliza guardada por Mata. Benja teve oportunidade de voltar a inscrever o seu nome na lista de marcadores, sem sucesso, e do outro lado Rodolfo ficou perto do golo depois de responder a um cruzamento com um remate para o chão que o defesa ia colocando sem querer dentro da baliza. O 2-0 surge num contra ataque em que Pedro (estrangeiro) correu mais de meio-campo sozinho e não teve dificuldade em ultrapassar o guarda-redes para encostar para a baliza. Na segunda-parte os Anonymous entraram muito fortes e por 5/6 minutos asfixiaram o Hangover. Infelizmente para eles, não conseguiram chegar ao golo mesmo com Duarte Rebelo isolado e em situação de golo iminente. Jogo partido por esta altura e a defesa dos Anonymous a subir cada vez mais. Sofreram por isto mesmo 3-0 após arrancada de Rodrigo que consegue por a bola em situação de cruzamento, chegando esta a Pedro que bisa na partida com um toque de maldade, ao rematar a bola de um calcanhar para o outro, iludindo completamente o guarda-redes, isto depois de ter sentado o último defesa aos seus pés. 4-0, mesma receita. Arrancada, cruzamento e a bola sobra para Benja que faz o seu segundo golo no jogo. A arrancada de Rodrigo vai para a esquerda mas desta feita ele próprio recebe a bola e coloca-a no fundo das redes. O melhor lance do encontro surgiu dos pés de Pedro, que de letra isolou Custódio na cara do guarda-redes. O médio tentou o chapéu mas a bola saiu poucos centímetros ao lado. Os Anonymous ainda fizeram o seu golo, num remate de Diogo Moita que recuperou a bola a custódio, e com o guarda-redes fora da baliza rematou forte, não muito colocado para o sucesso. Bom jogo de futebol, mas algum desacerto tático dos Anonymous no momento defensivo. Concederam muito espaço e contra jogadores da qualidade de Benja, Rodrigo, e hoje também do estrangeiro Pedro, isso prova-se letal.
Crónica de Afonso Cabral
por Organização Allstars