Soube a pouco!
Os Devils entraram melhor na partida, e rapidamente se colocaram a vencer confortavelmente. Contudo, face ao que foi a segunda parte, talvez a FDL merecesse mais de uma partida na qual deixou tudo!
Início da partida entre uma FDL que parece cada vez mais coesa e capaz de produzir bom futebol, embora os resultados não tenham vindo a ser os desejados, e uns Black Devils com muita vontade de subir de divisão. O primeiro golo surgiu logo no princípio da partida, através de Bruno Coelho, que recebeu na entrada da área e disparou forte lá para dentro. Após a entrada em falso, a FDL assumiu a posse, e tentava desconstruir a defesa amarela com uma circulação muito bem conseguida. Contudo, foram os Devils a dilatar o marcador, com Jaime a servir Bruno que uma vez mais rematou na perfeição. Dois remates, dois golos, 100% de eficácia para a turma capitaneada por Jaime. Quanto aos homens da lei, pairava no ar um sentimento natural e justificado de injustiça, face a tão grande aproveitamento do adversário. Mas o futebol é isto mesmo, e restava apenas tentar recuperar. Rodri ganhou a linha de fundo na esquerda, cruzou, e viu o colega disparar forte à trave da baliza. Até ao intervalo, a FDL dispôs de mais alguns remates, mas nenhum deles ameaçou verdadeiramente a baliza dos Devils.
No segundo tempo, a quebra dos canarinhos foi evidente, com as linhas a recuaram muito para se conseguirem manter compactas. A FDL ia carregando, mas a eficácia de uns não era a de outros. Com alguns minutos da segunda metade volvidos, Subtil aproveitou uma carambola na área para atirar de “bico”, reduzindo para 2x1. Minutos depois, Tudela ganhou a linha na esquerda e cruzou para Subtil desviar de joelho, mas por cima da baliza. Do lado oposto, Verdasca e Bruno ameaçaram as redes, com Melo (estrangeiro) a ter que intervir para manter o marcador inalterado.
Apito final do árbitro, e os Devils conseguiram os três pontos. Quanto à FDL, fica uma vez mais a sensação de que o tempo e a coesão entre os atletas poderá dar origem a melhores resultados!
por Manuel Laja