Perseguição continua.
A jogar fora os Paralympiakos continuam a um ponto de distância dos lideres da tabela. Desta vez foram a casa dos Iraque e golearam por seis bolas a uma (1 x 6).
Desde o apito inicial, os Paralympiakos superiorizaram-se no encontro e por muito pouco não faturam no primeiro minuto de jogo. Cruzamento teleguiado de Diogo Dinis para Afonso Oom que rematou às malhas laterais. Na resposta os Iraque ficaram perto de inaugurar o marcador. Canto batido, a bola sobrou para António Fayad que disparou ligeiramente por cima da barra. Minutos depois os Paralympiakos fizeram uma rápida transição ofensiva que só acabou com Afonso Oom a ser travado em falta dentro da grande área. O avançado assumiu a marcação. Bola para um lado e guardião para o outro tal como mandam as regras. Estava feito o primeiro. Já na reta final da primeira parte, os Paralympiakos marcaram dois golos de rajada. O primeiro pertenceu a Diogo Relveiro. O jogador estava no sítio certo à hora certa e depois de um erro defensivo só teve mesmo de encostar. Dois minutos depois, a equipa insistiu e aumentou a vantagem. Livre tenso batido por Afonso Coimbra e remate em habilidade de Diogo Dinis que colocou a sua equipa a jogar de forma completamente confortável.
Na segunda parte já se esperava uma reação dos Iraque Unita e estes acabaram mesmo por chegar ao golo. João Rocha e Brito aproveitou o momento de distração da defesa adversária e fez um remate colocado com a bola a embater no ferro antes de entrar. Estava reduzida a desvantagem. O extremo ficou muito perto de bisar minutos depois mas o jogador vacilou. Os Paralympiakos reagiram e Diogo Dinis também esteve perto de bisar. O médio solto de marcação acabou por rematar cruzado mas a bola foi travada pela barra. A meio da segunda parte surgiu mais um para a formação forasteira. Grande passe de Tiago Pereira a rasgar a defesa para Afonso Oom que só teve de escolher o sítio onde queria colocar a bola. Os Iraque foram subindo as suas linhas em busca de pelo menos um ponto mas desta feita tornaram-se mais vulneráveis. Num contra-ataque muito rápido, Dinis cruzou para o segundo poste e Gonçalo Garcia (a jogar fora da sua posição habitual) fez um voo de ponta de lança e fez um excelente golo que foi muito celebrado. No final da partida ainda houve tempo para mais um. Afonso Oom completamente isolado acabou por fazer um chapéu ao guardião e fez assim o hatrick na partida.
por Pedro Ribeiro