Festa adiada mais uma jornada.
No clássico entre Liverpussys e The Hammers o resultado não foi além de um empate sem golos (0 x 0). Os Hammers conseguem assim adiar a festa dos Liverpussys e garantir um ponto importante para garantir pelo menos o pódio.
Já se esperava um jogo muito equilibrado com ligeira superioridade para a formação da casa porque este resultado iria sagra-los campeões. Os Liverpussys foram então os primeiros a criar perigo. Depois de uma perdida de bola em zona proibida, Duarte Noronha viu o guardião adiantado e tentou um chapéu de muito longe mas Martim Peixe estava atento e encaixou na perfeição. Os Hammers ameaçaram pouco tempo depois. Lançamento de linha lateral executado de forma longa e Zé Rafa saltou mais alto que os defesas mas o esférico foi para as malhas laterais. Minutos depois foi a vez de Pedro Justo tentar fazer o gosto ao pé. Livre batido muito forte no lado esquerdo do campo, perfeito para o seu pé esquerdo, mas Miguel Sousa “Mike” estava atento e sacudiu para canto. De seguida, Henrique Gomes Pereira podia ter inaugurado o marcador. Depois de um primeiro remate de Pedro Justo a bola sobrou para o médio mas este não estava com a pontaria afinada. Já na reta final da primeira parte, os Liverpussys fizeram uma boa transição ofensiva e João Canto e Castro fez um passe longe a rasgar a defesa para João Tavares mas o guardião encaixou na perfeição.
Na segunda parte, os Liverpussys entraram com o pé direito e por pouco não desbloquearam a igualdade. Cruzamento teleguiado de Miguel Freitas para Martim Álvares que estava completamente solto de marcação e disparou sem deixar bater e a bola passou ligeiramente por cima. A meio da primeira parte o jogo ficou ainda mais intenso com os jogadores a disputarem a bola como se fosse a última e tivemos de chegar aos minutos finais da segunda parte para haver lances de muito perigo, em especial para a formação da casa que ia sufocando os Hammers. Primeiro foi António Bettencourt, o avançado fez uma boa jogada individual, deixou os adversários para trás e rematou para mais uma grande defesa de Martim Peixe. Na última jogada do encontro, João Tavares recebeu um passe atrasado, encheu o pé e disparou em cheio na barra. Que perigo!
Apito final e destaque para a luta, ritmo e intensidade das equipas que deixaram tudo em campo. Futebol é isto.
por Pedro Ribeiro