Prova de esforço!
Depois de terem estado a perder desde cedo, uma grande penalidade caída do céu a terminar permitiu aos Hammers irem para casa sabendo que, pelo menos esta jornada, não perdem o título para o rival.
À partida para o jogo, a turma de Peixe sabia bem as condições: ganhar, empurrava a decisão do título pelo menos mais uma semana. Não conseguir fazê-lo, permitia aos Reds alcançarem o tão desejado título. Mas do lado contrário estavam os ATP, a quem uma vitória permitia posição privilegiada na luta pelo título. A abrir o jogo, um lançamento de linha lateral permitiu a Nuno Deus cabecear colocado, obrigando Martim a uma defesa monstruosa. Claramente o GR não falhou o aquecimento. Contudo, de seguida, nada pode fazer para segurar o cabeceamento de Zanatti, que apareceu absolutamente isolado na área e respondeu na perfeição a um cruzamento. Os tenistas lideravam, e baixar linhas era a solução evidente para segurar o poderio ofensivo dos londrinos. Assim fizeram, o que gerou mais posse dos Hammers, mas sem que conseguissem criar perigo perto da baliza de Diogo. Até ao intervalo, nada mais houve a registar.
A abrir o segundo tempo, um cruzamento perfeito de Justo permitiu a Zinho (estrangeiro) finalizar e recolocar igualdade no marcador. Na resposta, Manuel André rematou muito forte, mas viu Martim defender uma vez mais. Os minutos iam passando, e os ATP não estavam totalmente desiludidos com o empate. Quanto aos Hammers, continuavam a tentar marcar, mas nem sempre com o critério e intensidade que se lhes conhece. Um amorti de Zinho permitiu a Henrique GP disparar fortíssimo, mas Diogo segurou o empate. De seguida, Henrique furou pela direita, cruzou rasteiro na área e Minorca falhou o desvio por milímetros, embora tenha deslizado no relvado para tentar tocar a bola. Nos últimos minutos da partida, Melo conquista uma grande penalidade que Justo converteu, soltando assim a festa londrina numa noite em que foi lutar até final!
por Manuel Laja