Tutto Nero começa em grande!
O conjunto italiano venceu os também recém promovidos Van Golos com uma bela exibição do coletivo e uma organização muito boa a nível tático!
Desde cedo o Tutto Nero entrou pronto a mostrar o que queria do jogo e nos primeiros minutos foi claramente superior com uma pressão rápida e alta sobre o portador da bola e sem dar muito espaço aos Van Golos para trocarem e explorarem a velocidade dos alas. A primeira jogada de perigo saiu dos pés de Rui Ascenso a responder com um remate “de bico” ao cruzamento rasteiro de um colega para boa defesa com o pé de Frederico Canto e Castro. Pouco depois, Ascenso voltou a tentar a sorte com um remate que desviou no corpo de um adversário e que podia ter traído keeper, não fosse ele craque na arte de impedir os adversários de chegarem ao golo e com uma estirada incrível a desviar com a ponta da luva para canto! Ascenso não parecia querer parar e desta vez abriu espetacularmente bem na esquerda em Afonso Coimbra que após dominar bem de peito e ficar na cara do redes atirou muito mal de pé canhoto! Os Van Golos iam sustendo a ofensiva do Tutto Nero e resolveram lançar um contra ataque que resultou no primeiro do jogo: bola nas costas da defesa para Dino (estrangeiro) que correu e cruzou muito bem para Noronha que atirou a contar! Praticamente de seguida penalty assinalado a favor do conjunto italiano e Flávio Oliveira a converter em força! Estava feito o empate e chegava assim o intervalo no Inatel!
A segunda metade abriu com a mesma vontade dos italianos que pareciam não querer ceder um único ponto. As jogadas de perigo iam-se acumulando e a defensiva ia frustrando com sucesso todas as investidas dos Van Golos que confiavam em Bettencourt e Noronha para virar o rumo dos acontecimentos. Contudo, nem sempre quem está melhor marca e os Van Golos chegaram mesmo à vantagem por intermédio de Bettencourt que depois de simular por duas vezes sobre dois adversários rematou cruzado de forma exemplar para o fundo das redes. O Tutto Nero parece ter experiência em empatar partidas visto que, pela segunda vez no jogo não demorou quase nada a fazer o segundo. Livre para Flávio que bateu forte e rasteiro para defesa incompleta de Canto e Castro. Na recarga, Fábio Martins apareceu a tocar para o golo! Eles queriam a vantagem e lá conseguiram alcançá-la passado muito pouco tempo, com Lage a cruzar na direita para Afonso Coimbra que totalmente sozinho no coração da área cabeceou sem hipótese para o fundo das redes!
Até final mais nenhum lance digno de registo e uma vitória merecida para o conjunto italiano que se apresentou extremamente organizado e com enorme facilidade de processos!
por Manuel Laja