6 golos e 1 ponto para cada lado!
Jogo muito equilibrado do início ao fim que culminou em que houvesse muitos golos na partida, mas a realidade é que o jogo terminou empatado.
Soou o apito inicial entre Ripa na Rapaqueca e Míticos Doutromundo. Numa fase de começo de partida estava a ser um jogo muito disputado de parte a parte e muito equilibrado. As equipas estavam a conhecer-se e não criavam grandes oportunidades. O principal agitador da partida estava a ser o extremo Frederico Meira. Este estava muito ativo e veloz na partida. O próprio Frederico Meira fez um belo cruzamento para a área, mas o avançado António Dagnino não conseguiu a finalização. A realidade é que foi para a equipa visitante que surgiu o primeiro na partida. De livre direto, Bruno Penajóia fez o remate e o guardião não conseguiu agarrar a bola, fazendo com que esta entrasse dentro da sua baliza. Estava feito o 0-1. Em resposta ao golo sofrido, Paulo Couceiro também tentou a sua sorte de livre direto, mas o remate foi ao centro da baliza e não criou muito perigo. Por inúmeras situações o capitão da equipa dos Ripa na Rapaqueca recorria a remates de longa distância para causar perigo à baliza adversária. A realidade é que o jogo foi para o descanso com um golo de vantagem para a equipa visitante.
No início da segunda metade, a equipa da casa estava em busca de uma reação à desvantagem na partida. No entanto, o sólido e compacto bloco da equipa de manto amarelo e preto não permitia penetrações e situações de perigo. O meio-campista Bernardo Moreira realizava importantes passes e dinamizava o jogo para a equipa da casa. A insistência sortiu efeito, visto que pouco depois a equipa de manto verde marcou o 1-1. Um belo passe de João Mota e de pé esquerdo Frederico Meira meteu a bola em volta do guardião. A resposta da equipa dos Míticos Doutromundo foi imediata e eficaz, e pouco tempo depois, após uma bela jogada de envolvência André Marques meteu a bola no fundo das redes, fazendo o 1-2. O jogo estava cá e lá, e a realidade é que os golos também continuavam a aparecer. Numa jogada de raça e persistência António Dagnino fez o cruzamento e numa bela antecipação Frederico Meira colocou a bola no fundo das redes. Estava feito o 2-2. O próprio António Dagnino, na jogada seguinte teve uma excelente ocasião para marcar, após passe de João Mota, mas a verdade é que o avançado não teve a frieza necessária. De seguida António Jóia foi travado em falta dentro de área, mas o capitão Paulo Couceiro da marca de penalti acertou em cheio no poste da baliza. Quem não marca sofre, e tal aconteceu mesmo. Num lance algo confuso, a bola acabou por sobrar para Rafael Correia, que encostou para o fundo das redes. No entanto a resposta da equipa de manto verde foi imediata, e Pedro Alves inseriu a bola no fundo das redes ditando o 3-3 final.
por Miguel Faustino