Grimo vence The Hammers e regressa aos triunfos
Em noite fria no Inatel, o Grimo recebeu The Hammers para um clássico da Divisão Allstars. A turma canarinha fez um jogo muito consistente e venceu categoricamente a formação inglesa, evidenciando segurança defensiva e dinâmica atacante que sugerem uma melhoria acentuada para a reta final da temporada.
A partida entre as duas formações consagradas na Divisão Allstars iniciou-se com grande expectativa, mas muita cautela de parte a parte. A quebrar o enguiço, a primeira oportunidade veio por intermédio de Pedro Justo: o artilheiro recebeu entre linhas e rematou com selo de golo; porém, João Nunes (estrangeiro) deu o corpo ao manifesto e o esférico saiu a rasar a barra! Na resposta, os liderados por Pedro Bonneville inauguraram o marcador: grande jogada a começar num passe longo de João Nunes para Bernardo Falcão; o extremo recebeu e deu prontamente para Miguel “Kanté” Freitas que, isolado com Pedro Azevedo, finalizou friamente! 1-0! O empate podia ter aparecido de seguida: sequência de carambolas na área amarela com Justo a tentar a sua sorte, mas a ver o golo ser negado pelo poste direito da baliza à guarda de João Bonneville! Do outro lado, Kanté continuava a ser a principal ameaça: depois de excelente combinação com António Bettencourt, o médio aplicou um pontapé acrobático… mas a redondinha passou a centímetros do poste! Teria sido o golo da noite! Minutos a seguir, nova vaga do Grimo a iniciar em João Nunes; o defesa colocou longo em Bettencourt que, uma vez mais, isolou Kanté; porém, desta feita, Azevedo levou a melhor e afastou para canto! O sinal mais pertencia aos da casa, mas foram os britânicos a dispor da oportunidade seguinte: passe de rotura a descobrir Duarte Rico que centrou rasteiro para Justo; o avançado rematou cruzado e viu a bola ultrapassar o keeper mas, num autêntico milagre, João Nunes foi ao tapete cortar em cima da linha de golo! Absolutamente vital o papel do central! Como já nos ensinou o futebol: quem não marca, sofre… e os Hammers sofreram mesmo antes do intervalo. Mais uma vez o laboratório amarelo a produzir resultados, com passe longo de João Nunes na defesa a encontrar Pedro Madeira (estrangeiro) na esquerda; o extremo driblou um defesa e entregou para Falcão que, com o esférico a jeito da sua canhota, rematou cruzado e sem hipóteses para o 2-0! O jogo chegava ao intervalo e tudo fazia adivinhar uma segunda parte intensa.
Porém, a contrário do que se poderia esperar, o segundo tempo foi muito rico em termos táticos… e pobre em termos de ocasiões de golo. O Grimo fechou linhas e, comandado por António Calça e Pina, foi evitando as investidas britânicas. Foi preciso aguardar até ao lance de perigo seguinte, mas valeu a pena! Combinação entre Rodrigo Branco e Bettencourt com o último a evitar um defesa e a atirar para brilhante intervenção de Azevedo! De resto, os martelos prosseguiam a aproximação à área, mas o relógio era amigo do Grimo… e a organização defensiva era impecável. Assim, caminhamos naturalmente para o final com vitória indiscutível dos campeões em título.
Com este resultado, o Grimo aproxima-se da zona segura e evidencia qualidade que poderá vir a ser crucial caso queiram manter-se no escalão máximo. Já os Hammers aproximam-se da linha de água e procurarão tornar aos triunfos já na próxima jornada.
por Tiago Sequeira