Pussys vencem Magos pela margem mínima.
Os Liverpussys venceram nesta jornada os Magos da Bola por 3-4, colocando-se de novo na primeira posição. Apesar de terem conseguido uma vantagem de três golos, Inho foi desde o pontapé de saída um perigo iminente para as redes inglesas, mantendo sempre o resultado por discutir até ao final.
No campo do CIF encontravam-se Liverpussys e Magos da Bola, naquele que é um dos grandes clássicos do universo Allstars e a noite prometia ter golos para manter o publico animado perante a chuva que caía.
Ao soar do apito inicial surge a primeira oportunidade da partida. Luís Andrade recebe a bola e solta um míssil do meio campo para uma intervenção complicada de Pedro Bonneville a meias com a barra. O susto durou pouco tempo e seriam os Pussys a inaugurar o marcador. Falcão (Estrangeiro) recebe encostado à linha latera e descobre Miguel Paiva com um cruzamento teleguiado que, ao segundo poste, finaliza com a eficácia que o caracteriza. Em resposta, Inho galga meio campo adversário e dispara para grande parada de Bonneville. À parte de Inho, os Magos demoraram a entrar no jogo e os Pussys aproveitaram para dilatar a vantagem. Falcão recebe no meio e, enquadrado com a baliza, ajeita para o melhor pé e coloca a bola no ângulo para junto da coruja, completamente fora do alcance de Fred. O arranque avassalador dos Pussys ia culminar no segundo para a conta pessoal de Paiva. O avançado recebe na quina da área, puxa para dentro e, sem oposição direta, remata em arco para o poste mais afastado da baliza dos Magos. O jogo estava a favor dos ingleses, mas Inho iria reduzir para os Magos ainda antes do intervalo. Passe de António Bettencourt a rasgar a defensiva contrária até encontrar o avançado que, na cara de Bonneville, pica por cima da saída do guardião para o fundo das redes.
Na segunda parte os Magos conseguiram equilibrar e durante grande parte do segundo tempo a disputa deu-se no centro do terreno. Durante largos minutos nenhuma das equipas se superiorizou à outra e o jogo apenas voltou a desbloquear com o quarto golo dos Pussys. Pontapé de canto cobrado exemplarmente para o coração da área onde Jorge Natividade aparece de rompante a fuzilar as redes com um potente cabeceamento. Já sem nada a perder os Magos lançaram-se para o ataque e os ingleses foram obrigados a recuar as linhas. Inho era o elemento mais inconformado e juntando toda a sua capacidade técnica a uma vontade enorme de vencer, leva a bola pela esquerda, engana o defesa e, novamente na cara de Bonneville, atira em jeito com o guardião ainda a tocar, mas a não conseguir evitar o golo. Os Magos sentiam que o empate era possível, mas os minutos iam-se aproximando do fim, até que Inho coloca de vez a incerteza no marcador ao carimbar o hat-trick. Após vários lançamentos que não chegaram a zona de perigo da área dos Pussys, “Ramalho” confunde a oposição ao executar ele próprio o lançamento, descobrindo o avançado ao segundo poste que faz o terceiro da conta pessoal. Com o tempo a acabar, os Magos tentaram de tudo para chegar ao empate, obrigando os Pussys a defender com tudo o que tinham para proteger as redes do perigo iminente que era Inho, mas o arbitro iria apitar para o fim dos cinquenta minutos, valendo a confortável vantagem que construíram devido à entrada apagada dos Magos.
Crónica de Rafael Monteiro
por Organização Allstars