Liverpussys selam segundo lugar!
Em jogo que começou lento e muito disputado a meio-campo os Pussys tiveram de puxar dos galões para conseguir somar os três pontos e conquistar o vice-campeonato!
Para os encarnados bastava somar os três pontos; os Hammers tinham de vencer e esperar um eventual desaire dos Magos para conquistar a segunda posição. Após o já referido início lento, os Hammers deram a primeira mostra de quererem vencer com uma investida de Minorca pela direita a ultrapassar Barbeiro (feito não conseguido muitas mais vezes, já que o capitão fez um jogo enorme no capítulo defensivo) e a cruzar com enorme assertividade para isolar Manuel Dias que, com tudo para ser feliz, atirou colocado para uma enorme estirada de Pedro Bonneville. Os Hammers continuavam a ofensiva e desta vez foi Rico a aplicar uma colherada por cima da defesa encarnada que voltou a isolar Manuel Dias. Contudo, a decisão foi passar a Tiago que rodou, voltou a rodar, deu a Ivan que tocou em Jaças para este aplicar um remate à figura de Pedro. Bettencourt estava na luta pela bola de prata, e teve uma oportunidade escandalosa para abrir o activo pessoal: conseguiu de alguma forma apanhar-se em frente ao guardião mas o remate saiu completamente sem nexo. Pressão? Mais tarde viria a mostrar que esse não é um problema que o afecte! O público pedia golos e foi isso que aconteceu. Rico aproveitou o passe errado de Sebas que só teve de puxar para a canhota e atirar rasteiro sem hipóteses de defesa para o keeper! O ataque dos pussys não estava a acertar e desta vez foi Paiva que isolado na cara do guarda-redes adversário tentou (e bem) o chapéu mas falhou o alvo, atirando ao lado. O intervalo chegou e os Hammers saiam em vantagem. Contudo, o descanso fez bem aos homens de Anfield que voltaram com outro ânimo: primeiro foi Castro a recuperar e a conduzir até, irrepreensivelmente , abrir em Bernas que atirou ao lado. Cheirava a golo no Inatel e ele chegou mesmo com mais um erro da defesa, desta vez dos Hammers. Passe errado a encontrar Bernas que põe no meio em Castro que toca em Bettencourt – decidiu dar um cheirinho de classe – que recebe à meia volta de pé direito , gira sobre a bola e atira com o pé esquerdo para o fundo da baliza. Que golo cheio de classe do avançado que já nos habituou a tantas maravilhas! E o segundo não tardou a chegar. Bernas mais uma vez endiabrado aplicou um cabrito maravilhoso no adversário e tocou em Paiva que com tempo para fazer tudo fez balançar as redes e consumou a reviravolta no marcador. Os pussys abrandaram e os Hammers voltaram à carga, embora estivesse difícil ultrapassar as linhas recuadas e compactas. Até final os lances de perigo foram praticamente inexistentes com os Liverpussys a gerirem bem a vantagem e os Hammers a não conseguirem levar a bom porto a maior posse de bola. Contas fechadas nos lugares cimeiros do principal escalão com os liverpussys a conquistarem o segundo posto e a terminarem a apenas um ponto da Nova. Será na próxima época que conseguem acabar com a hegemonia dos atuais tricampeões? Veremos!
Crónica de Manuel Laja
por Organização Allstars