Man ChestHair United a um passo da glória!
Num jogo com poucas ocasiões de golo, o Man ChestHair foi sendo a equipa com maior controlo do jogo e, já muito perto do final, teve a estrelinha de campeão ao conseguir um golo que deixa os ingleses a apenas uma vitória do título!
O encontro começou a um ritmo baixo e durante largos minutos não houve espaço a ocasiões claras de golo, com ambas as formações a testarem apenas os guardiões em remates de meia-distância. Neste período, o lance de maior destaque foi protagonizado por Nuno Oliveira (estrangeiro), que fugiu pela esquerda e disparou forte para uma defesa atenta de António Stott. O Man ChestHair United, como habitual no seu jogo, privilegiava a posse de bola e tentava encontrar espaços para chegar com perigo à baliza contrária, instalando-se no meio-campo adversário. Em todo o caso, já bem dentro do primeiro tempo, foi a Orquestra a dispor de um lance de potencial perigo numa bola longa desde Stott, mas João Gonçalves, com muito espaço dentro da área, cabeceou fraco para as mãos do redes. Na resposta, jogada de insistência de Frederico Cardoso, a deixar em Ricardo Ramos que, com um toque subtil, abriu mais à esquerda para João Guerra, com o avançado a rematar de primeira em arco mas a errar o alvo. Com isto chegava o intervalo e a oportunidade das equipas reverem estratégias para desatar um jogo até então escasso em oportunidades de golo.
A abrir a segunda parte, Nuno Oliveira conseguiu deixar toda a gente para trás numa diagonal da direita para o meio, mas já em excelente posição para alvejar a baliza atirou ligeiramente por cima! Os ingleses estavam a acelerar mais no regresso do descanso e pouco depois dispuseram de uma grande ocasião. Pedro Monteiro fez um passe fantástico “em colher” para as costas da defesa e Nuno, sem deixar cair o esférico, rematou forte e cruzado para uma enorme intervenção de Stott junto ao relvado! O mesmo Nuno que, logo de seguida, ficou em boa posição na área após uma bola longa, mas desta vez atirou à figura e voltou a perder o duelo com o guardião. A Orquestra mantinha-se organizada no seu meio-campo e tentava explorar o contra-ataque, no entanto alguma falta de clarividência na transição hipotecava o sucesso de alguns lances que poderiam ter sido perigosos. Ainda assim, os músicos iam conseguindo suster com relativa facilidade o ataque encarnado, que após um bom início de segunda parte, voltava a mostrar alguma inércia. João Guerra foi quem deu um safanão no jogo ao estar perto do golo após jogada de insistência, mas mais uma vez o gigante Stott disse presente com uma excelente defesa com o pé! O encontro aproximava-se do fim e a Orquestra foi lá à frente colocar a defesa inglesa em sentido. David Vaz ganhou um ressalto após bola longa e em boa posição à entrada da área rematou cruzado ao lado. O tempo ia escasseando para o líder da liga mas, nos minutos finais, Frederico recebeu o lançamento lateral, enquadrou-se com a baliza e, ainda longe, disparou rasteiro muito colocado e deu os 3 pontos à sua equipa!
por Gonçalo Custódio