Banco Invest volta a entrar nos eixos!
Ainda que com um jogo de diferença (os italianos tinham dois jogos disputados e os banqueiros três), Fiorenteta e Banco Invest Team entravam em campo em igualdade pontual. Em caso da vitória cair para algum dos lados, estaríamos perante uma aproximação provisória aos lugares cimeiros.
Os momentos iniciais da partida foram marcados pela superioridade numérica dos italianos, visto que o Banco Invest só tinha seis elementos em campo no arranque da mesma. Procurando tirar partido desse aspeto, a Fiorenteta não perdeu tempo nos primeiros avisos criados, com um primeiro remate à entrada da área de Guilherme Castro para uma defesa de André (estrangeiro) a ir ao tapete e com Pedro Mello Vieira ainda a surgir para uma recarga de ângulo apertado e que resultou em nova intervenção de André. A janela de oportunidade foi muita curta e rapidamente surgiram os restantes elementos dos banqueiros para completar o 8 inicial da equipa. Já em igualdade numérica, o jogo acabou por equilibrar e até começaram a surgir os primeiros avisos dos forasteiros: o primeiro nasceu de um lançamento longo de Coio Só para o coração da área, que resultou num cabeceamento perigoso de Alpa, mas grande mérito para Tomás Sousa, que mesmo com a diferença considerável em termos de estatura saltou com o adversário e interferiu na trajetória do cabeceamento. Em seguida, foi a vez de Francisco Saldanha receber à direita e trabalhar bem sobre um adversário antes de atirar fortíssimo de pé esquerdo e para um voo impressionante de Francisco Rocha! O Banco Invest vinha a assumir o controlo da partida nos últimos minutos e foi sem grande espanto que conseguiu desfazer o nulo, por intermédio de Coio Só! Estava feito o primeiro da partida! A Fiorenteta procurou deixar uma resposta supersónica ao golo sofrido e avisou por duas ocasiões, primeiro por Pedro Mello Vieira a surgir em boa posição, mas a atirar para defesa apertada de André e, pouco depois, João Aguiar fez uma espécie de remate cruzado, mas que serviu para assistir um desvio de calcanhar de Afonso Miranda, que só não deu em golo graças a um desvio decisivo de um homem de negro! Os banqueiros também queriam ficar mais perto de decidir a partida a seu favor e uma incursão de Francisco Vintém pelo corredor direito, resultou num remate fortíssimo de pé direito, mas para intervenção atenta de Francisco Rocha. No último lance do primeiro tempo, Coio arrancou a todo o gás pelo corredor esquerdo e ficou no um para um com o keeper, sendo que simulou por duas vezes o remate por forma a tirá-lo da jogada, mas atirou ao poste! Grande perdida, talvez por excesso de confiança do ala. Assim sendo, o Banco Invest vencia pela margem mínima ao intervalo.
Arrancou a segunda parte e Tomás Sousa não perdeu tempo em deixar a defensiva forasteira em sentido, ao apanhar uma bola à entrada da área ao gosto do seu pé direito e a atirar fortíssimo em volley, para uma defesa muito vistosa de André! Do outro lado, Francisco André surgiu pela direita e colocou na área em busca de Vintém, mas quando este saltou ao esférico foi derrubado de forma faltosa, sendo assinalada grande penalidade. Foi o próprio Vintém quem assumiu a cobrança e atirou para o fundo das redes, confirmando assim o 0-2! Galvanizados com o segundo golo apontado, os banqueiros continuavam a criar oportunidades, principalmente através de bolas colocadas nas costas dos Viola e foi André quem lançou muito longo para Vintém atacar o espaço, que até se conseguiu antecipar ao guardião, mas já numa posição bastante complicada, acabou por não conseguir ir além de atirar ao poste! A seguir foi João Tavares a ser descoberto no espaço e só com o guarda-redes pela frente, acabou por atirar rasteiro ao lado da baliza. A Fiorenteta não baixava os braços e um lançamento longo de João Aguiar ainda bateu no relvado antes de ser atacado de cabeça por Diogo Sousa, que se antecipou ao guarda-redes e ficou perto de relançar a partida. Num lance muito semelhante ao de Tavares há minutos atrás, foi a vez de João Farinha receber na frente, sendo que levantou sobre o keeper, que ainda desviou de forma ténue, mas não o suficiente para impedir o esférico de entrar no fundo das redes! 0-3! A resposta dos italianos acabou por ser automática e surgiu de um livre de Pedro Mello Vieira em excelente posição, que atirou para defesa apertada de André, mas Gonçalo Pratas estava lá para a recarga e para dar uma réstia de esperança à sua equipa. A Fiorenteta nunca baixou os braços até final e uma antecipação de Tomás Sousa ao centro acabou num toque curto para Castro, que atirou à entrada da área e ficou a centímetros de reduzir ainda mais. O golo italiano acabou por surgir tarde demais e o regresso às vitórias por parte do Banco Invest acabou por se confirmar mesmo!
Os pupilos de José Macedo e Cunha ascendem assim (provisoriamente) ao segundo posto da B2, enquanto a Fiorenteta teve um arranque extremamente promissor na competição, mas soma agora duas derrotas consecutivas.
por Henrique Barrosa