O Clássico prometia e cumpriu!
Duas equipas que se conhecem muito bem e que, portanto, sabiam sempre quando atacar e quando pautar o jogo. A oportunidades de golo não foram muitas, o que contrastou com o futebol jogado!
O primeiro golo surgiu muito cedo para a equipa da casa com o Tomás Félix a recuperar a bola no meio campo do adversário, a soltar para o Vasco Neves que rematou de primeira no canto inferior direito e fez o 1-0! António Veiga respondeu e também recuperou a bola no meio-campo adversário depois de uma má variação de jogo e foi mesmo dali que tentou o golo do empate, com, no entanto, a bola a bater com um estrondo na trave. Pouco tempo depois, numa saída a jogar do guarda-redes dos Heinakeres, Veiga intercetou o passe à entrada da área, deixou para Pedro Bonnevile que não vacilou e enviou a bola para o fundo das redes. Os Heinakeres queriam voltar à frente do resultado, primeiro com um remate de Félix que se viu sozinho nas costas da defesa e com apenas o guarda-redes pela frente viu este a fazer-lhe uma grande mancha. Logo de seguida foi a vez do Bernardo Serpa Gonçalves: de fora da área a rematar com muita força ao ângulo superior direito, mas novamente com João Barbosa a esticar-se e defender com a ponta dos dedos. Apesar das ameaças da equipa da casa foram os Famaligato a chegar ao segundo golo, com o Rodrigo Cristóvão a receber uma bola na profundidade e a rematar com muita força junto ao poste mais próximo! Estava feita a reviravolta. O Famaligato tentava chegar ao terceiro com um cruzamento vindo da direita do Veiga para o segundo poste, a bola passou muito perto, mas não apareceu ninguém para finalizar.
No início da segunda parte a equipa da casa tentava ir para cima com vários remates fora e dentro de área, mas com a defesa adversária a cortar tudo. O golo acabou mesmo por chegar para a equipa de verde: João Canadas assumiu a conversão de um pontapé de livre-direto do lado esquerdo e coloca-a no ângulo superior direito, sem hipóteses para o guarda-redes! Os Famaligato tentavam responder, com Bonneville a por uma bola milimétrica para a cabeça de Cristóvão que, apesar de ter acertado bem na bola, enviou a bola à figura. Logo de seguida, a bola chegou ao Canadas na direita, pôs a bola atrasada para Henrique Simões Reis que soltou em Martim Cardoso Silva. Este, de "bico" não vacilou e fez o 3-2! O ritmo do jogo não baixava e no lance a seguir ao recomeço do jogo, Francisco Gil ganhou e converteu uma grande penalidade, dando uma vantagem mais confortável à sua equipa! Canadas ainda tentou terminar o jogo com um golo, mas às duas tentativas que teve, João Barbosa respondeu da melhor forma.
por Miguel Rocha