Iraque na Final!
Num jogo muito pouco atractivo, o foco de ambas as equipas esteve mesmo em não cometer erros, o que acabou por ser estratégia vencedora por parte dos iraquianos que, apesar de terem visto os ingleses mais perto do golo durante os cinquenta minutos regulamentares, não perdoaram no desempate por grandes penalidades e com três conversões exemplares, apuraram-se para a sua primeira final Champions.
O jogo começou a todo o gás e logo nos minutos iniciais, após uma bola bombeada para a área iraquiana, Carlos não a conseguiu interceptar e deixou-a à mercê de Henrique que, com a baliza sem guardião, mas quase sem ângulo, acabou por atirar em cheio no poste! Que infelicidade para o avançado! E pouco depois, após nova bola bombeada para a área, o avançado voltou a dispor de excelente oportunidade para abrir o marcador mas voltou a não acertar com o alvo.
Os iraquianos responderam através de uma excelente jogada individual de Sérgio que deixou vários adversários para trás, isolou-se mas acabou por esbarrar numa excelente estirada de Martim, que, pouco depois, voltou a estar em destaque ao impedir que Gaspar, isolado, o ultrapassasse e finalizasse, num lance em que o médio até ficou a pedir grande penalidade, embora o guardião, antes do contacto, tenha inquestionavelmente cortado a bola legalmente.
Com a final da Champions em jogo e com ambas as equipas em noite desinspirada, com o passar do tempo, ambas foram arriscando cada vez menos, recorrendo muito ao jogo directo o que tornou o jogo fraco e sem oportunidades dignas de registo.
Só já perto do apito final, voltou a surgir uma nova oportunidade de golo e a primeira jogada com pés e cabeça da partida, após excelente combinação entre Justo e Dinis (Socceroos) que isolou-se mas acabou por não conseguir colocar a bola fora do alcance de Carlos que com uma enorme intervenção manteve a sua equipa na luta pela Final da Champions.
No desempate por grandes penalidades, Justo colocou os ingleses na frente. Logo de seguida, Fayad empatou a partida mas Dinis acabou por falhar o alvo e permitiu a Brito colocar os iraquianos na frente. Ivan ainda marcou e colocou a pressão toda em Paulo mas no penalti decisivo, o “Pé Canhão” não perdoou e com um remate exemplar, colocou o Iraque na final!
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars