Jogo sem golos, mas com intensidade!
O INATEL assistiu ao empate a zero entre Hammers e Grimo, deixando estas duas equipas em situações ainda mais complicadas na tabela classificativa.
A partida começava e logo a abrir e os Hammers quase conseguiam chegar-se à frente no marcador. Em jogada individual, o estrangeiro Benijamin Freitas conseguia fugir à defesa do Grimo com dribles rápidos, mas no momento chave rematava pouco ao lado do alvo.
Do outro lado também era o estrangeiro do Grimo a criar estragos. Grande correria pela direita a fugir a todos os “martelos” e remate cruzado a sair também pouco ao lado da baliza adversária.
No minuto seguinte seria uma falta de concentração dos Hammers que quase dava o golo canarinho. Jogada clássica do Grimo, com Bernardo Falcão a cruzar a bola de um canto para a entrada da área onde, Pedro Bonneville esperava para proferir um forte remate que saía comi muito perigo.
Depois de um início algo “perro” do Grimo, eles controlavam agora o jogo. Em mais uma tentativa, o defesa Rodrigo Branco juntava-se ao lote de jogadores que não acertavam na baliza. Ele rematava à entrada da área ao lado, não obrigando o redes a esforços.
Eis que surgem os primeiros remates à baliza. De livre direto Francisco Pereira atirava para defesa a dois tempos e na ressaca da jogada, “Bonne” também atirava com intenção de marcar, tendo o guardião londrino defendido outra vez.
Entrávamos na segunda parte com Grimo a continuar a forçar o erro adversário e a tentar chegar ao primeiro da partida. Mas a verdade é que não conseguiam criar oportunidades flagrantes de golo.
Os Hammers faziam o que podiam e de remate tentavam a sua sorte. Desta feita foi Pedro Justo a usar o seu excelente pé direito para rematar à baliza, tendo António Pignatelli parado o tento.
Os Hammers aproveitavam agora para subir um pouco no campo e davam azo a que o Grimo jogasse na profundidade, obrigando por várias vezes o guardião inglês a ter de sair para socar a bola como última barreira defensiva.
Com a subida em campo vinham as oportunidades nasciam os heróis. Depois de uma bola recebida já dentro da área, Justo preparava-se para rematar para o que seria um golo certo, com Miguel “Kanté” Freitas a fazer um corte in extremis!
Entrávamos nos minutos finais e uma expulsão por duplo amarelo para os ingleses complicava muito o que seria o resto da partida.
Em lance parecido com o da priemira parte, “Rodri” cruzava atrasado para “Bonne”, que rematava para um grande defesa do guarda-redes estrangeiro dos Hammers.
A pressão era imensa, mas a bola continuava a não entrar e muito por culpa do keeper! Por duas vezes este último defendia remates de Diogo Oliveira, um de cabeça e outro de pé direito!
A bola rondou a baliza inglesa quase na totalidade da segunda parte, mas a última oportunidade da partida era mesmo deles. Jogada de insistência dos “martelos” com a bola a sair na direção de João “Jaças” Jacinto, que mandava uma “bomba” sem hipótese para Pignatelli. Acontece que lá estava “Kanté” a tirar um golo certo para canto.
Terminava a partida sem golos e com duas equipas desapontadas. A corrida pela não descida de divisão está montada e ambas equipas têm de dar o máximo para aproveitar todos os pontos em disputa.
Crónica por Gonçalo Dias
por Henrique Zilhão