Orquestra entra em grande!
Os músicos começaram a nova época da melhor forma ao baterem o Rennie pela margem mínima, pese embora tenham jogado frente a sete desde os cinco minutos!
O nervosismo da nova época estava no ar e, se de um lado estava a histórica e inconfundível Orquestra, do outro o Rennie apresentava diversas caras novas e muitos reforços com vontade de mostrar o que valem! No que ao jogo diz respeito, a primeira ocorrência foi a amostragem de um cartão vermelho direto a Gonçalo Cary. Os franceses estavam reduzidos a apenas sete unidades e, como todos sabemos, nunca é fácil jogar nestas circunstâncias. Contudo, Matos Rosa foi o primeiro a criar perigo depois de receber na direita e disparar forte para uma boa defesa de Stott. Depois, Gonçalo Carvalho (estrangeiro) testou a atenção do keeper adversário com um remate em arco que quase dava golo! O mesmo Gonçalo que, momentos depois se esgueirou para o segundo poste onde quase fazia golo na sequência de um canto. Depois, a combinação entre Riquen e JP foi tão boa que culminou em golo! A Orquestra adiantava-se assim no marcador e afundava ainda mais o Rennie. Intervalo numa partida que, até ao momento, não tinha muita história para contar.
A abrir a segunda metade, o Rennie chegou mesmo ao empate. Matos Rosa a cruzar rasteiro na direita para o coração da área onde estava Gonçalo André, pronto a faturar! Tudo empatado e nesta fase o jogo prometia bastante! Na sequência do golo os encarnados conseguiram mesmo deter a bola e, na verdade, foram capazes de controlar o jogo por alguns minutos. Assim sendo, Hugo Vidal deu outro sinal de perigo ao receber na direita e a rematar, mas o esférico não levou a direção pretendida! Posteriormente, o momento da noite: Gonçalo André recebe na esquerda, vê a desmarcação de Cary e, cheio de classe, pica para o colega que de primeira atira uma bomba ao poste da baliza. Que golo teria sido, um momento mágico de futebol! Na resposta, e contra a corrente de jogo, a Orquestra adiantou-se no marcador. Riquen pela esquerda cruzou para JP que atirou ao poste. Contudo, com alguma sorte, a bola sobrou para Riquen que confirmou assim o golo e a vantagem da sua equipa! No último ataque da partida Carretas acelerou e, não fosse a oposição de Stott, teria conseguido dar o empate à sua equipa!
Apito final do árbitro os franceses acabam por sair derrotados de uma partida atípica, na qual nunca deixaram de lutar e por pouco não conseguiram vencer. Quanto à Orquestra, uma exibição consistente e suficiente para levar os três pontos face às circunstâncias!
por Manuel Laja