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Jogo

Champions, 2024-05-06 às 23:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 3

5 - 1

100100

MVP: Rodrigo Cristóvão

FC Famaligato vs Aston Billa

Famaligato não deixa dúvidas e levanta a sua primeira Champions!

A tão aguardada final da Champions finalmente chegava. De um lado, os temíveis Famaligato. Campeões da Liga A e atuais líderes da Divisão Allstars. Para chegar à final, venceram os Estrasborga, Tottenham Hotspam e um dos maiores desafios da Allstars, os atuais detentores da Champions, Pornmouth. Do outro lado, a equipa sensação do torneio, Aston Billa. Vencedores da Taça Challenge na temporada transata e atuais donos e senhores do trono da Liga B2. Para chegar à final, tiveram um caminho difícil, derrotando os Fiorenteta e enfrentando dois verdadeiros testes com os Futah e os formidáveis Jupiter. Depois de os ingleses demonstrarem o seu nível contra duas poderosas equipas da Allstars, os fãs anteviam o confronto como equilibrado, embora com um favoritismo natural para a formação mais experiente, os Famaligato, com 57% dos votos.

O apito inicial marcou o início de um duelo intenso, como era de esperar. Os Aston Billa entraram determinados e logo causaram perigo com um remate cruzado de Luís Viegas, após uma bela assistência de Afonso Gomes. Porém, a tranquilidade dos Famaligato era notável, mas quando se têm Rodrigo Cristóvão em campo, talvez seja algo normal. O craque do Famaligato rapidamente fez a diferença. Recebeu a bola na entrada da área, um pouco descaído para a esquerda, e com um remate cruzado de pé esquerdo bateu Afonso Monteiro, que pareceu surpreendido pelo disparo com o pé menos utilizado! Estava aberto o marcador, e os Famaligato assumiram a liderança! A desvantagem no placar deixou os Aston Billa visivelmente tensos. Ainda não tinham digerido o primeiro golo quando os Famaligato atacaram novamente. Rodrigo Santos encontrou Cristóvão com um passe de rutura, e o avançado, diante do guarda-redes, conseguiu desviar a bola, que, apesar do toque de Monteiro, acabou no fundo das redes. 2-0 para os Famaligato e uma montanha para os Aston Billa escalarem! Os ingleses tentaram reagir e pressionaram em busca de um golo que pudesse mudar o rumo da partida. Afonso Gomes conquistou um livre perigoso à entrada da área, mas Afonso Mota não conseguiu aproveitar. Os Aston Billa corriam atrás do prejuízo, mas não conseguiam criar chances claras de perigo. Enquanto os ingleses tentavam reverter o placar, os Famaligato não se contentavam com a vantagem. Pedro Bonneville encontrou Rodrigo Santos, que quase fez o terceiro golo, mas um excelente corte da defesa impediu o remate. Do outro lado Afonso Mota, dos mais inconformados, tentou surpreender João Barbosa com um remate de raiva, mas sem sucesso. Miguel Ladeiro também tentou a sua sorte ao subir no terreno e combinar com Afonso Gomes, mas o seu remate foi desviado por um defesa. Sem ideias, os ingleses recorriam a investidas individuais e Guilherme Jardim também arriscou de meia-distância, mas o remate saiu fraco e fácil para Barbosa. Assim, os Famaligato foram para o intervalo com a vantagem de 2-0, enquanto os Aston Billa, apesar do domínio territorial, não conseguiam criar perigo real para a baliza adversária.

O segundo tempo começou com um ritmo frenético imposto pelos Aston Billa, que acionaram o modo urgência em busca de um golo logo nos minutos iniciais. Afonso Gomes encontrou Ricardo Lanita com um passe por cima da defesa, mas a bola saiu um pouco adiantada, e Barbosa, apesar de antecipar o lance, largou a bola sob pressão de Lanita, permitindo a aproximação de Luís Viegas, que quase aproveitou o erro para marcar. Os Famaligato, por sua vez, procuravam um golo que praticamente selasse a partida e estiveram perto disso momentos depois. Cristóvão apareceu nas costas da defesa e com um remate no ar quase surpreendeu Monteiro. O avançado dos Famaligato estava a causar muitos problemas à defesa inglesa e em outra ocasião, um excelente remate forçou Monteiro a soltar a bola para Frederico Videira, mas este não conseguiu finalizar. Pouco depois, os Famaligato chegaram ao terceiro golo! Após um ataque falhado dos Aston Billa, António Veiga encontrou Cristóvão, que lançou Rodrigo Santos pela esquerda. Com um remate cruzado e alto, Santos não deu hipóteses ao guarda-redes inglês e ampliou a vantagem dos Famaligato! Estava feito o 3-0 e os portugueses estavam com uma mão e meia no título! Finalmente sentiu-se alguma resignação por parte da jovem equipa. Os Famaligato, sentiram sangue na água e não perdoaram. Quase parecia um replay da jogada anterior. Veiga lançou Rodrigo Santos novamente pela esquerda após uma perda de bola dos ingleses, e mais uma vez, com um remate cruzado de pé esquerdo, Santos fuzilou Monteiro e aumentou a vantagem para 4-0! O resultado tornava-se bastante pesado, mas os Famaligato não diminuíram o ritmo, e Cristóvão quase surpreendeu Monteiro com um poderoso remate de longa distância em volley, mas não foi suficiente. Só dava Famaligato nesta altura do encontro, e após um canto, Veiga acertou no poste! Os Aston Billa estavam visivelmente abalados, e o pesadelo apenas piorava. Dentro da área, Cristóvão tirou um defesa do caminho com toda a classe e rematou para marcar o quinto golo nesta final! Estava dada a machadada final nos Aston Billa! Os ingleses ainda conseguiram marcar um golo de honra, cortesia de Afonso Mota. O médio combinou com Afonso Gomes e recebeu um cruzamento rasteiro, ficando cara a cara com o guarda-redes dos Famaligato. Mota teve calma e atirou por baixo das pernas de Barbosa para o fundo da baliza. No entanto, o silêncio no INATEL dizia tudo: os Famaligato seriam campeões! Afonso Gomes ainda atirou ao poste de bola parada, no que foi o último lance do encontro.

O apito final lançou a festa dos Famaligato. Após seis épocas no Universo Allstars conseguiram finalmente escalar a montanha e levantaram a Champions. O foco está agora em conquistar o duplete com a conquista da Divisão Allstars, que ainda está por decidir. Os Aston Billa viram adiado o sonho de conquistar a prova milionária por mais uma época e a derrota deixará um sabor amargo numa época histórica por parte dos ingleses.

por Carlos Macedo