Primeiros 3 pontos da época
Num jogo com poucas oportunidades de parte a parte, a equipa dos Iraque mereceu os 3 pontos pela organização defensiva e pela frieza no ataque à baliza adversária.
O início do jogo trouxe um golo imediato. Recuperação em zona alta e grande pontapé de pé esquerdo de Rafinha para o fundo das redes. Num início de jogo muito atribulado a equipa dos Wolveraction conseguiu estabilizar e crescer. Apesar de muita posse de bola a equipa nunca conseguiu chegar-se a frente e criar oportunidades de perigo. No contra-ataque eram os homens do Iraque que ameaçavam a baliza contrária. Rafinha e Zé Forjaz estavam muito bem no jogo e criavam perigo! Zé Forjaz podia mesmo ter aumentando a vantagem, mas surgiu um corte do defesa em cima da linha de golo. Em cima do intervalo mais uma oportunidade para Rafinha, mas o guarda-redes estava atento. Numa primeira parte sem grande história, os visitantes regressavam aos balneários com o 0-1 no marcador.
A segunda parte trouxe mais agitação. Logo a abrir Ricardo Rua tirou um adversário do caminho e atirou de pé esquerdo para fora. Esteve à vista o 0-2. O Wolveraction queria ter mais bola e começou a tentar ameaçar a baliza contrária. Nuno Mendes tentou o remate de longe, mas a bola saiu depois de esbarrar num defesa. A formação da casa estava a crescer e André Oliveira esteve perto do golo, mas boa intervenção do guarda-redes. O jogo acalmou e apesar da superioridade na posse de bola da formação da casa, a equipa estava apagada e sem ideias de jogo que permitissem criar oportunidades. Confortável no jogo estavam os homens do Iraque se iam mantendo organizados e a jogar em contra-ataque. A equipa visitante acabou por matar o jogo: jogada bem trabalhada no corredor direito e Zé Forjaz com um grande pontapé em arco a marcar um grande golo. Já perto do final João Florêncio tentou reduzir, mas o remate de pé esquerdo saiu desajeitado e sem perigo. O apito final chegaria com o 0-2 no marcador.
A equipa dos Iraque Unita começa assim com 3 pontos importantes. Já a equipa dos Wolveraction regressa à Liga A com uma derrota pesada, não pelo resultado, mas pela falta de oportunidades.
Crónica por Manuel Correia
por Henrique Zilhão