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Jogo

Taça, 2013-10-28 às 23:00 @ Agronomia

Nota do árbitro: 2

3 - 3

3 - 2 após gp

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MVP: Duarte Caires

Azerbeijolas vs Cartrack

Azerbeijolas só passaram nos penalties!

Na primeira ronda a eliminar na Taça, os Lusoforma fizeram frente aos Azerbeijolas, e empataram 3x3! No desempate, triunfo dos bi-campeões Allstars por 3x2!

 

Com uma defesa dizimada (Frederico CC, Tiago Simão, Xuxas, Cavalete, Alex Nunes e Cotta foram todos baixas nesta noite), além do trinco Filipe Pedro, Vasco Serra Santos foi forçado a encontrar outras soluções para esta noite, perante uma equipa determinada em fazer história, e bater o pé aos favoritos. E o jogo começou de feição aos Lusoforma, inaugurando cedo o marcador na sequência de uma bola parada, canto do lado esquerdo do ataque, com Martim Álvares a finalizar ao segundo poste, aproveitando a hesitação generalizada entre a defensiva contrária.

Ainda a frio os Azerbeijolas entravam a perder, e não seria preciso esperar muito até vermos os Lusoforma a liderar por 2x0, transição rápida com Tomás Carvalho a esgueirar-se e rematar de pronto, batendo Luís pela segunda vez na noite. Estava a surpresa instalada, para gáudio do fervoroso público dos Lusoforma.

Com o passar dos minutos os Azerbeijolas começaram a reagir, começando a dar trabalho a Teixeira, ele que por lesão deixaria a baliza para Fragoso na recta final da primeira parte. Duarte Caires foi sempre o centro dos maiores problemas para a defensiva dos mais jovens, e começou a ameaçar o golo, primeiro com um tiro de longe ao lado, depois com um remate na área defendido por Teixeira para canto.

Do outro lado iam surgindo respostas prontas, Canto e Castro pela esquerda num contra-golpe remataria às malhas laterais, e Luís foi ainda chamado a intervir com qualidade num par de ocasiões durante o primeiro tempo. A resposta dos Azerbeijolas começou a concretizar-se em golo pelo inevitável Caires, que mesmo muito marcado fez mais-valia da sua capacidade, aguentou a pressão contrária e rodou no momento certo, enquadrou-se e finalizou.

Motivados, os azuis celestes continuaram a pressionar em busca do empate, que chegaria ainda no primeiro tempo, de bola parada. Livre directo descaído para o lado direito, ao jeito de Camélia, o médio canhoto tirou as medidas certas à baliza contrária, e o remate só parou no fundo das redes, com a bola a entrar no lado aberto, ou seja o guardião deveria estar posicionado a tempo de chegar a esta bola.

Antes do intervalo podíamos ter tido a reviravolta no marcador, mas Caires, como diria o lendário Gabriel Alves, embandeirou em arco numa espectacular jogada, em que tirou dois contrários do caminho, mas depois quando podia rematar tirou outros dois, perdendo tempo de remate, que foi interceptado pelo defesa adversário.

Tudo empatado ao intervalo, tudo em aberto para uma segunda parte que continuou em grande ritmo, e com os Azerbeijolas com dificuldades para vergarem uma equipa muito muito aguerrida, que lutava por cada bola como se fosse a jogada decisiva do jogo, numa espectacular atitude e entrega ao jogo. No segundo tempo os mais experientes Azerbeijolas assumiram mais as despesas do jogo, mas Fragoso foi respondendo com qualidade na sua baliza.

O jogo estava animado, e os Azerbeijolas iam pressionando sem conseguirem o golo, que acabaria por surgiu nos dez minutos finais do jogo, num canto, e de forma confusa, bola no segundo poste, Miguel Correia a cabecear para a zona de perigo, a bola ressaltou num contrário e acabou dentro da baliza. Resposta pronta, os Lusoforma numa transição rápida criaram muito perigo, remate em arco de Carvalho, voo de Luis para grande defesa!

Entrando na recta final do jogo, tínhamos mais drama à espreita, a dois minutos do final, livre directo em posição frontal, com Francisco Paixão a respirar fundo, e rematar bem, contando a bola com um desvio na barreira contrária, entrando mesmo junto ao poste da baliza contrária! Muita festa está claro, nos dois minutos em falta nada mexeu, e teríamos desempate na lotaria das grandes penalidades.

Logo a abrir, Necas rematou frouxo, e Luís defendeu sem dificuldade. Camélia respondeu, remate colocado com Fragoso a não chegar à bola. Depois foi Di Pietro a marcar de forma irrepreensível, respondeu Ruben Jorge com muita frieza a marcar! Na ronda decisiva, Castro manteve os Lusoforma na corrida convertendo o seu remate, no momento decisivo, Caires rematou colocado, Fragoso voou para a bola, mas num tremendo azar, defendeu a mesma contra o poste, o ressalto bateu nas suas costas e entrou… lentamente na sua baliza, selando a passagem (bem difícil) dos Azerbeijolas aos oitavos da Taça! Os Lusoforma têm tudo para sair de cabeça erguida deste jogo, e aproveitar esta atitude e ambição para o que falta na Liga C esta temporada!

 

 

por Ricardo Solnado