Tiki Taka Ninja mostra eficácia e vence após reviravolta
O encontro entre o Rosenborga e o Tiki Taka Ninja colocou frente a frente duas equipas com estilos distintos: o Rosenborga, de verde, mais direto e intenso, contra o Tiki Taka, de preto, mais paciente e técnico. O jogo decorreu equilibrado na primeira parte, mas a eficácia acabou por pesar a favor da equipa visitante, que demonstrou grande capacidade de construção e precisão nas suas jogadas ofensivas.
Nos minutos iniciais, o Rosenborga criou perigo com um passe de David Chaves para João Simões, que rematou de primeira dentro da área, mas Joaquim Matos defendeu com categoria. Pouco depois, David Chaves lançou a bola para a área e, num lance infeliz, Hugo Costa do Tiki Taka desviou para a própria baliza, fazendo o 1-0 para o Rosenborga. O Tiki Taka reagiu de imediato com uma excelente jogada coletiva, em que Tiago Mendes avançou pela direita e cruzou rasteiro para Luís Martins, que encostou de primeira, restabelecendo o empate a 1-1. A equipa visitante manteve o ritmo e quase passou para a frente num lance idêntico, mas Tiago Franco, guarda-redes do Rosenborga, evitou o golo com uma grande defesa.
Na segunda parte, o Tiki Taka Ninja entrou decidido a dominar. João Maria iniciou uma jogada pelo flanco esquerdo e assistiu Juan San Martín, que rematou de primeira para uma defesa incrível de Tiago Franco. O aviso estava dado, e momentos depois João Maria voltou a lançar Juan San Martín, que aproveitou uma linha defensiva mal coordenada para aparecer isolado e rematar no ângulo, fazendo o 2-1 para o Tiki Taka. O Rosenborga tentou reagir, mas o Tiki Taka voltou a ser letal, Henrique Quaresma lançou rasteiro na diagonal para Juan San Martín, que controlou a bola e, já dentro da área, rematou rasteiro junto ao poste, fixando o resultado em 3-1.
O Tiki Taka Ninja venceu com mérito, demonstrando organização e eficácia no ataque, especialmente através de Juan San Martín, que foi decisivo. O Rosenborga ainda começou melhor, mas não conseguiu travar a superior circulação de bola e o poder ofensivo do adversário, que acabou por conquistar uma vitória justa.
Por Francisco Osório
por Pedro Chantre