Uría consegue cambalhota no marcador!
A Tapada recebeu a RSA e a Uría num duelo emocionante. Onde apesar do inicio forte da RSA que se viu na liderança por 2X0, ma Uría reuniu as hostes e conseguiu virar o resultado, e garantir a liderança apesar da forte pressão do consórcio!
O apitou soou pela Tapada, e a RSA não tardou a ameaçar a baliza adversária por intermédio de Jaime Vieira da Silva que testou a pontaria com o remate de longe, mas a falhar o alvo. A RSA continuou à procura do golo, João Subtil recebe de costas para a baliza, trabalha bem acabando por passar para Tito Nascimento na esquerda, que assiste Jaime, que após conseguir espaço para o remate atira em arco, mas ao lado do poste! A Uría conseguiu responder com a iniciativa individual de Manuel Cordeiro Ferreira que partiu para cima da defesa RSA, com o seu ponto de gravidade baixo passou por tudo e todos pela direita, já dentro da área remata acertando nas malhas laterais!
A RSA não gostou do susto e conseguiu adiantar-se no marcador: Carlos André Dias Ferreira não dá a bola por perdida e consegue impedir que ela saia pela linha lateral, passa atrás para José Raimundo que cruza milimetricamente para Subtil cujo desvio sai curto, acaba por ir buscar de novo a bola e passar para Tito, que tirou a pressão do caminho e com um remate certeiro atirou à contar! Tito voltou a deixar o seu nome na lista de marcadores conseguindo finalizar na perfeição o passe a rasgar de Subtil! A RSA baixou o ritmo após o segundo o que acabou por correr mal, mau passe dos camisolas pretas quem aproveita é Pedro Fialho que rouba a bola e fez o golo fácil! O consórcio não conseguiu reagir e acabou por sofrer o segundo: passe de ruptura para Manel que em velocidade deixa o guarda-redes para trás e acaba por encostar na baliza aberta! Ao intervalo o marcador mostrava 2X2.
Após o descanso o consórcio voltou a entrar com tudo: Tito recebe na esquerda tenta surpreender o guardião que estava adiantado, mas o chapéu a sair com aba larga. Como quem não marca sofre, a Uría conseguiu dar a cambalhota no marcador, o livre de Duarte Halbriter de Sousa tabela em Bruno Silva Alves acabando por trair o guardião! A RSA procurava acordar e pelo menos repor a igualdade no marcador: Subtil recebe dentro da área, muito pressionado consegue rematar para bela parada de Diogo Tavares para canto. O canto foi cobrado por José na perfeição, para Tito que se encontrava esquecido ao segundo poste, no entanto o cabeceamento a sair à figura de Diogo! O guardião continuou em destaque neste segundo tempo, novamente negando o golo a Subtil desta após o avançado arriscar o remate forte de fora da área.
A exibição irrepreensível do guarda-redes quase que foi manchada por um erro, falhou a defesa fácil ao remate de José, a bola ficou solta na pequena área, Subtil tentou aproveitar mas foi Fialho quem surgiu do nada para aliviar para canto! Pouco depois a Uría teve oportunidade de matar o jogo, mas Thomas Kleba aproveita a defesa descompensada da RSA para lançar o contra-ataque, sozinho passa o meio-campo tenta o remate de longe com o guardião adiantado, a bola é defendida por Bruno Gonçalves com relativa facilidade. Pouco depois foi Frederico Romano Colaço que teve o golo nos pés, mas o seu remate a não encontrar o alvo.
O jogo aproximava-se do fim, e a RSA não desistia. Tito voltou a tentar a sorte após deslizar da esquerda para o centro, mas o seu remate encontrou Diogo. Pouco depois foi a vez de José receber o cruzamento de Jaime, à meia-volta disparou por cima do ferro. Com a RSA ultra ofensiva, a Uría procurava capitalizar no contra-ataque, contudo Bruno frustrava todas as oportunidades que os camisolas brancas tinham de matar o jogo. Mesmo em cima do apito final, em forma de desespero, a RSA coloca a bola directa em Tito que dentro da área recebe bem, consegue arranjar ângulo para o remate, com o empate dramático nos pés Tito remata cruzado e faz a bola tocar levemente no poste antes de sair pela linha de fundo!
Vitória surpreendente da Uría que demonstrou grande capacidade de sofrimento para aguentar a constante pressão do consórcio, que fica sem perceber como desperdiçou uma vantagem de dois golos.
Crónica de Pedro Andrade
por Organização Allstars