ABBC vence com três golos tardios
A ABBC demorou a marcar, mas acabou por vencer por 3x0 a MLGTS com justiça, ficando agora apenas a um ponto dos azuis!
A MLGTS jogou todo o jogo com menos um, mas entrou bem na partida, com Luís Geraldes a trabalhar bem a bola no meio campo e a deixar para João Cluny, que rematou com força, dando o primeiro sinal de perigo da partida! Do outro lado, o árbitro assinalou um penalty favorável à ABBC, por falta cometida sobre Hugo Pinho, mas Pedro Rosa não conseguiu bater António Mexia de Almeida e o resultado manteve-se… Esta foi a primeira das muitas defesas do guardião da MLGTS!
A ABBC, com mais um elemento, assumiu mais posse de bola, mas demorou a acertar o seu jogo, que só se revelou quando Paulo Brandão começou efectivamente a organizar o jogo desde a zona defensiva. Nesta fase do jogo, a MLGTS estava sobretudo a tentar a distância, com Fábio Loureiro e João Cluny a fazerem os remates mais perigosos.
Do outro lado, a ABBC andava à procura do golo: Pedro Rosa, António Moura Portugal, Hugo Pinho, todos eles tentaram a sorte, mas na baliza adversária, António Mexia de Almeida, um gigante entre os postes, estava imbatível! Antes do intervalo, Paulo Brandão esteve muito perto de marcar com um remate fortíssimo do meio da rua, mas a bola bateu no poste e o nulo manteve-se no marcador.
A segunda parte teve a mesma tendência que a primeira, com a ABBC a atacar, mas a ver as suas tentativas saírem frustradas sempre que António Mexia de Almeida era chamado a defender. Por fim, após muito suar, a ABBC ganhou outro penalty: desta vez Paulo Brandão não falhou e inaugurou o marcador acabando com a ansiedade da sua equipa!
A partir daí, a ABBC só teve que gerir, chegando mesmo a marcar mais dois golos: o primeiro por Paulo Alves, com um excelente remate de primeira, após ganhar um ressalto num canto, e o segundo por Francisco Rodrigues, que apareceu bem ao segundo poste a dar a melhor resposta a um centro do irrequieto Pedro Rosa!
No fim, a vitória foi justa, uma vez que a ABBC esteve praticamente o jogo todo a jogar ao ataque… E só não houve mais golos, diga-se, porque António Mexia de Almeida, o homem do jogo, defendeu tudo, fazendo os possíveis e os impossíveis!
por Frederico Salema