PLMJ estreia-se a vencer com golo tardio
A PLMJ conseguiu a primeira vitória da época e bateu a Uría Menéndez/P. Carvalho por 1x0, com um golo tardio mas que trouxe justiça ao resultado!
O jogo abriu com uma grande jogada de quase golo da Uría/P.C.! Miguel Stokes recebeu um passe da direita de Francisco Proença de Carvalho, apareceu isolado na área, quase em cima da linha, e desviou inacreditavelmente por cima da barra! Se esta bola tivesse entrado a história do jogo seria certamente diferente, mas assim o que se verificou foi um ascendente da PLMJ ao longo de praticamente todos os momentos do jogo.
Depois deste lance, o jogo continuou regular, com as equipas bem organizadas na zona defensiva e correrem grandes riscos. José Albuquerque subiu no terreno algumas vezes e juntamente com Alexandre Magno Rodrigues foram os primeiros homens a criar algum perigo para a PLMJ. Adriano Squilacce, de qualquer das formas, mostrou-se sempre atento, chegando mesmo a fazer uma boa defesa num cabeceamento do estreante André Figueiredo, após canto de Bernardo Palmeiro.
A segunda parte abriu com a mesma tendência, com a PLMJ com mais bola nos pés, mas sem grande sentido de baliza e a usar a distância demasiadas vezes. Notou-se talvez alguma falta de criatividade para furar a barreira defensiva contrária. Assim, a Uría/P.C. teve espaço para subir de vez em quando no terreno e testou algumas vezes a atenção de Paulo Neves, mas sempre sem o sucesso desejado.
Assim, a melhor oportunidade surgiu mesmo para o lado da PLMJ, com o incansável Tiago Assunção a passar a bola a Diogo Damião que rematou e só não marcou porque Adriano Squilacce voltou a portar-se com um gigante entre os postes! Mas o prémio da PLMJ acabou por chegar, já quase no fim, por intermédio de Alexanre Magno Rodrigues que recebeu um passe longo e com um toque de classe aplicou um chapéu e marcou o golo da vitória!
A vitória foi justa, apesar do golo tardio revelar a dificuldade que a PLMJ teve em acertar com a baliza. Em termos defensivos a exibição da PLMJ foi bastante boa, com destaque para o papel de Zé Albuquerque. Do outro lado, ficou também a sensação de uma exibição conseguida, na qual faltou apenas um maior fulgor ofensivo.
por Frederico Salema